“Dia após
dia nós somos atacados; dia após dia somos traídos”, queixava-se Tertuliano; “muitas
vezes, durante nossas reuniões, somos surpreendidos por um assalto”.
Quando os
cristãos perseguidos já por volta do ano 304 A.D. eles se reuniam escondidos em
casas de outros irmãos com o fim de adorar a Deus.
E como
faziam isso? Certamente com a santa ceia, seguindo os passos da ordem dada por
Jesus Cristo: “fazei isso em memória de mim!”.
Eles
cumpriam fielmente este mandado, pois acreditavam que onde tivesse dois ou
três, ali estaria ele junto deles. (Mateus 18.20).
Era um tempo
muito complicado porque a adoração não era feita livre, mas em casa.
Num dos
primeiros cultos havia em torno de 49 pessoas reunidas, o mais velho que era
chamado de presbítero (ancião), comandava, mas isso não queria dizer que não
houvesse um colegiado para determinar como deveria prosseguir a reunião.
Contudo, o
maior objetivo nessas reuniões não era pregar, mas fazer orações em favor
daqueles que eram perseguidos, e mais, o hábito de dividir os bens a fim de
ajudar os necessitados (Atos 2).
Muitos
acreditavam que não poderia haver tal reunião sem a santa ceia, pois isso
acompanhava como um cumprimento das Escrituras.
Tanto é
verdade que Felix, filho de Saturnino e orador da igreja (casa), ele indagou de
maneira contundente a apologética dizendo – “como se pudesse existir um cristão
sem a Santa Ceia, ou pudesse a Santa Ceia ser celebrada sem um cristão? Um não
tem valor sem o outro. Nós realizamos nossa reunião de modo muito glorioso...”.
Diante disso,
eles acreditavam que a presença do Senhor se fazia presente entre eles, não só
no coração e na mente, porém, como em forma real.
Assim sendo,
com essas reuniões e não deixando de cultuar esse dogma do pão e vinho,
consumavam uma comunhão concreta e ao mesmo tempo, regozijavam estarem fazendo
o que o Mestre havia determinado que fizesse e poderiam usufruir do reino
vindouro naquele momento.
Havia uma
representação formada não somente de um cristão, mas de vários, uma vez que um
corpo é não somente feito de um membro, porém, com vários membros.
Tão pouco
não somente dizer: “sou cristão, e, portanto, tenho o direito da chave para
entrar pela porta!”, não, mas estarem dividindo simbolicamente o pão comido que
representava o corpo de Cristo, e o vinho bebido que simbolicamente era o
sangue derramado pelo pecador e restaurado.
Assim a
alegação de alguns que a Santa Ceia é pagã, é falsa diante dos estudos feitos da
história da Igreja Cristã. Aliás, a determinação de comemorá-la só veio muito
antes, com a ordem de Jesus Cristo.
E mesmo que
houvesse algo parecido antes disso, pois muitos sem estudar a história devida
não sabem que, os oferecimentos eram com intuito de adorar outros deuses diante
do verdadeiro.
Suponhamos
que houvesse esse tipo de costumes entre os pagãos, Jesus Cristo usando essa
forma determinaria quem era o verdadeiro Deus que deveria ser adorado.
A graça que
Jesus Cristo trouxe aos homens não era uma questão somente de veneração a ele,
mas de transformação, ou seja, mudança de vida.
Se os
cristãos não pudessem reunir-se em comum acordo e muito menos para participar
da Santa Ceia, não haveria sentido o Cristianismo, pois ela lembra sua morte e
ressurreição.
Conquanto hoje
a igreja estabeleça um dia para fazê-la, pois acredita ser muito importante; no
passado a coisa era bem diferente, era costume tradicional realiza-la todas às
vezes ao encontro.
Quando oferecido
isso, era como uma representação em oferecimento não somente como obediência,
mas como participantes da sua morte.
Ninguém que presar-se
cristão antigamente, não deixaria de realizar tal ato, pois não era considerado
um se não fizesse.
Ademais, era
uma norma estabelecida pela igreja (c asa) primitiva. Ou seja, seu cumprimento
deveria realizar-se constantemente em meio aos cristãos.
Ninguém nem
ousaria dizer que não deveria haver tal prática, pois se assim fizesse, teria que
sair-se do meio deles.
O cristianismo
naquela época era levado a sério. Não era como os dias atuais onde tudo se pode
e deve ser feito, não, os costumes eram outros, e as normas eram obedecidas
fielmente e realmente.
Na possibilidade
que não fosse cumprida por todos, alguns se dispunha de levar aos doentes e os
presos, porém, havia um dogma entre eles que mesmo em faze de serem perseguidos
e mortos, aceitavam que somente em confissão no nome de Jesus Cristo os asilavam
terem feito.
Hoje amigos,
não temos noção quase nenhuma a que era ser cristãos no passado, somos
resolutos em sabe disso.
Imagine viver
num meio onde não se pode fazer quase nada, onde o nada já era muito; pois era
assim que viviam os cristãos naquela era; e muito assim ainda os que eram
escravos; seus senhores viviam perseguindo-os.
E para
demonstrar que eram fieis ao seu Mestre Senhor, e que não poderiam admitir nem
em hipótese não ter tal cumprimento da Santa Ceia, era que ela fosse realizada
quase diariamente.
Criam que
adorar não era somente merecer ou não, mas participar da lei que uma vez fora
estabelecida pelo Senhor: “Adorarás o Senhor teu Deus, e só a Ele servirás”.
(Mateus 4.10).
Não bastava
dizer: “sou um cristão!”, mas notificar dessa veneração diante de todos os
outros cristãos.
Há exemplo
disso, uma lealdade estava acima, até das leis do estado, da família e do que
outrora haviam aprendido em função de tal prática corriqueira.
E ainda
alguns vêm supor que não havia esse costume entre a igreja primitiva (irmãos
antigos)? Somente para aqueles que querem acreditar neste tamanho absurdo!
Não me
surpreende saber que muitos que professam hoje o não cumprimento desta ordem
imposta de forma clara por Jesus Cristo, não saiba a história da igreja antiga.
Não estou
aqui querendo ofender ninguém uma vez que nem todos tem acesso direto com outros
livros, não, de jeito nenhum! Porém, no mínimo não dever-se espalhar o que não
conhece bem.
Não se pode existir
outro tipo de sugestão de cumprir o que Jesus Cristo quisera-se que os homens fizessem,
porque seria uma forma de lembra-los do seu sacrifício e morte.
Nesta era
moderna o que os homens mais almejam é saber que tudo se pode e deve ser feito,
contudo, entre os cristãos, a ênfase dos eventos que ocorriam e dos quais
muitos participaram e viram, não seria possível negar o fato mesmo que esses fossem,
além disso.
Não seria
uma questão de supor que estavam cultuando ou oferecendo louvores a outros
deuses com esse tipo de tradição, jamais, porque a princípio, alguns, viram e ouviram,
e, portanto, não haveria dúvidas que não precisasse ter essa realização.
As influencias
que muitos que não viram e nem ouviram, permeavam entre eles uma vez que, quem
não confia no que seus avós, seus pais dizem?
Seria muito
ilógico ressaltar que o povo era ignorante porque tratava essas ações
costumeiramente, visto não somente se abordava de uma tradição, mas de uma
realização de pai para filho.
E ainda que
não houvesse nenhum interesse concreto ao que se refere riqueza ou bens, mesmo
que houvesse uma distribuição constante.
Ninguém,
digo, ninguém seria louco o suficiente para adentrar numa prática onde a igreja
não crer-se fielmente nisso, porque isso poderia trazer-lhe consequências
gravíssimas.
Aqui amigos,
não estamos escrevendo do mundo atual, não, mas perceba que era um mundo
antigo, o mundo dos filósofos, dos gregos, dos romanos, dos ditadores e muito
mais.
Quem poderia
ser contra o que os anciãos queriam, pois havia um respeito muito grande aos
homens experientes? Somente uma cabeça vazia não se apercebe disso!
Quem poderia
ser contra a igreja (irmãos), uma vez que ela era conduzida desde começo por
aqueles que viram e ouviram? Somente uma cabeça relutante em não conhecer desta
verdade!
Quem poderia
ser por princípio não atender os mandados do grande e sabedor de tudo uma vez
que morreu e ressuscitou para essa causa? Somente os fracos e ignorantes que
não conhece o nascimento da igreja!
O segundo
não destrói o primeiro, porque o primeiro já se fez e o segundo mesmo que
queira, nunca poderá ser o primeiro.
É preciso
compreender as normas resultantes de fatos, mas não somente desses, mas dos
fatos além do que muitos acreditam estarem certos.
Embora,
temos o livre arbítrio com o fim de fazermos o que bem entendermos serem feitos,
não podemos jamais negar a historia ao nosso bel prazer, pois no mínimo não seriamos
sinceros.
Na história apresenta
o começo da igreja, e vede que não estou aqui demonstrando muitos dos
argumentos pela lógica bíblica, mas pela liberdade da qual nos foi outorgada.
Não podemos
de jeito nenhum evitar a história porque ela sempre nos vem na mente, e é
participante do mundo, quer seja antigo, presente e futuro.
A história é
e será o nosso melhor meio de saber do que aconteceu verdadeiramente em todos
os eventos do mundo outrora e atual.
Quem nega-la
não está baseando-se na verdade, mas em mera conjectura, visto seu desejo será
impor por força de raciocínio seu ensejo obscuro.
O maior
perigo que pode causar será em mentes não tanto acostumadas ao raciocínio
critico, e, portanto, acreditar em mera propaganda falsa e enganosa.
Não se pode
crer em tudo que nos é apresentado sem ir direto aos livros históricos e estuda-los
com afinco e descobrir que a Santa Ceia foi um ato livre, espontâneo,
costumeiro e individual e cada um que queria cumprir a ordem do Mestre Jesus
Cristo.
Querem mais
provas? Leiam os livros, leiam a história! [G].
1 Coríntios 10:16
“Não é verdade que o cálice da bênção que abençoamos é a comunhão do sangue de Cristo? Acaso o pão que partimos não é nossa participação no Corpo de Cristo?”
“Não é verdade que o cálice da bênção que abençoamos é a comunhão do sangue de Cristo? Acaso o pão que partimos não é nossa participação no Corpo de Cristo?”
Marcos 14:24
“Então lhes revelou: “Isto é o meu sangue da Aliança, o qual é derramado para o bem de muitos”.
“Então lhes revelou: “Isto é o meu sangue da Aliança, o qual é derramado para o bem de muitos”.
Um blog abaixo da média, mas além dos fatos.
http://igrejaremanescente-igrejaremanescente.blogspot.com.br/* Serão permitida reprodução total quanto parcial, onde poder ser incluídos textos, imagens e desenhos, para qualquer meio, para sistema gráficos, fotográficos, etc., sendo que, sua cópia não seja modificada nem tão pouca alterada sua forma de interpretação, dando fonte e autor do mesmo. P.Galhardo.
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