quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Os Evangelhos Apocalípticos - Livros Apócrifos e o Apocalipse



         Houve o pecado do homem, o mundo antigo esperava uma renovação e uma nova esperança de reconciliação com Deus; isto é, uma vida transformada, regenerada e gloriosa. A Promessa de um Messias tinha sido anunciada que haveria de destruir o Pecado “Da semente da mulher sairá àquele que esmagará a cabeça da serpente”. (Gênesis 3.15). Cada ato que acontecia o povo achava está perto esse cumprimento. A aflição tomava conta daqueles que sofriam problemas, angústias e dificuldades.
        Sabiam os homens que, os sofrimentos eram causados pelo pecado adquirido no começo do mundo; as dores que enfrentavam a vontade do cumprimento faziam-lhes sonhar com uma revelação profética. E através da falta de algumas revelações, os homens passaram a revelar aquilo que não era inspirado por Deus. Daí o surgimento das mensagens sem origens, os chamados livros apócrifos.

        No Velho Testamento eram comuns, guerras, dores e sofrimentos. Um coração piedoso de algum homem passara a escrever uma mensagem de esperança e conforto, trazendo encorajamento para consolar às pessoas sofridas, com olhos cheios de lágrimas e choros. Sobre essa luz nova, queria o escritor restaurar os ânimos aos abatidos de espíritos. Porém, esses livros multiplicaram-se aos montes tanto no Velho como no Novo Testamento; embora querendo que trouxesse esperança e conforto, esses livros eram falsos; cheios de fantasias. Não havia a revelação concreta da fala Divina, daí chamados livros apócrifos “sem origem”, isto é, não inspirados pelo Espírito Santo.
       Não tendo, origem, nem autor e muito menos onde apareceram o livro, como também seu conteúdo, foi um dos motivos a qual não entrou no cânon bíblico. Existem vários livros apocalípticos, a palavra apocalipse significa “revelação” dum vocábulo grego (apokalipsein) que quer dizer “desvendar”, “revelar”. Era usado para revelar aos iniciados e aos experientes o oculto.
      Vamos ver alguns desses livros apocalípticos do Velho Testamento: Apocalipse de Zacarias, Apocalipse de Elias, Apocalipse de Sofonias, Apocalipse de Esdras etc.
     No Novo Testamento também temos alguns, vejamos: Apocalipse de Pedro, Apocalipse de Paulo e outros. Mas, também existem os inspirados, ou canônicos, o de João (Apocalipse) e o de Daniel. Os livros sem origens (apócrifos) trazem fantasias humanas, como alguns de hoje, ditos: Romances e ficções. Tais, exemplo: Código da Vince, Hary Poter, A Origem das Espécies entre outros; pura imaginação fantasiosa humana.

    O pior desses livros na sua característica é encontrado muitas imitações dos Canônicos. E para dar ênfase e ofuscar as verdades escriturísticas levam todos ao mundo da ilusão e da mentira. São impregnados de vários misticismos e ocultismo.  O comentário de R. N. Champlin, do seu Novo Testamento Versículo por Versículo, comenta: 1)água, símbolo da fonte da vida; 2) Uma criança é símbolo de alguma obra do obreiro evangelista; 3) Se sonhar sobre morte simboliza o final de alguma coisa. Percebeu a incoerência dessas afirmações dos apócrifos?
    Os livros apócrifos para dar um ar de se verdadeiro, são cheios sob pseudônimos, como alguns nomes de autores famosos tais, Enoque, Pedro, Moisés, Tiago etc., Tentam apresentar uma suposta-verdade através desses homens de Deus creditado nas citações.
    Algumas citações desses livros apócrifos “sem origem”: 1) Testamento de Abraão. O anjo mostra a Abraão a condição dos mortos. Abraão, comovido diante do que vê, pede perdão em lugar dos ímpios. ( Esse testamento de Abrão fora escrito por volta do século II d.C.); 2) Pastor de Hermas. Este livro contém vários capítulos, escrito no idioma grego, por várias seções: a) Mandato; b) Símiles; d) Visões. E ainda diz ser uma revelação de Jesus Cristo. Oráculos Sibilinos Cristãos: Esses são escritos em forma de predição pagã, bem parecida com a nova era e as sessões espíritas mediúnicas. Uma suposição é que eles foram escritos por volta do ano 300 d.C., em Roma. (3) O Apocalipse de Pedro. Cheio de visões s fantasiosas mostra Jesus a Pedro a condição dos justos no céu e muitos pecadores em lugares de tormento. Muito do que se acredita hoje nas igrejas ditas, Protestantes tradicionais como Pentecostais, sobre o tormento no inferno eterno, o que realmente não há. Pura fantasia apócrifa! (4) E o mais absurdo dos apócrifos é o Apocalipse de Paulo, onde descreve suas viagens no céu como na terra. Um dos dois livros que existem foi reprovado por Santo Agostinho onde fala do sofrimento em visita ao inferno, e que nessas viagens encontra Abrão, Enoque, Isaque Maria e Jacó. Escrito por volta quarto século.

   Hoje o pensamento é o seguinte: “O homem que for pecador até o final ficará eternamente queimando no fogo do inferno”

Como se homem não fosse constituído de matéria que, quando o fogo queima não se desfaz

Enquanto houver matéria o fogo consome, queimada a matéria  o fogo apagasse.
  
   O apocalipse de João trará o conhecimento do verdadeiro amor de Deus para o seu povo, em contraste com os apocalipses apócrifos. Os apócrifos trazem: fantasias, ilusões, inferno eterno, fogo queimando eternamente o homem e por ai vai. Os livros apócrifos traçam lendas e ficções impossíveis de serem aceitas racionalmente e é irreal. Enquanto o Apocalipse mostra-nos uma realidade vivida histórica e uma realidade futura de evidências a serem provadas. Venha para o mundo da realidade, onde só quem ganha é você. Comece agora mesmo a perceber a diferença de um mundo fantasioso e a realidade objetiva. 

"Estas Palavras são fiéis e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos espíritos dos Profetas, enviou Seu Anjo para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer". (Apocalipse 22.6).

A escolha de qual mundo você deseja é, somente sua!


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A verdade é doce, porém doe. A abelha produz mel que é gostoso ao paladar, mas sua picada causa dor.