Fidel e seus companheiros preso - Fidel prisoneiro nº4914
Muitas pessoas sonham em garantir bem estar para sua família e até
para às famílias das outras pessoas, porém, quando às vezes está no poder
esquecem.
Quantas vezes nós vemos jovens lutando para que o país der
melhor condições de vida para a população.
E quase um desses jovens se destaca, e passa a querer está no
comando a fim de melhorar as condições daqueles que o cercam na mesma luta.
Entretanto, diante de tantas mazelas, interesses e
falcatruas, mudam os objetivos e passam a olharem somente seus interesses,
esquecendo-se do povo.
Pois é isso mesmo que aconteceu no passado e acontece hoje
nos nossos dias.
Muitas vezes, e não é pouca não, que vemos uma pessoa subir ao
poder e ficar rico.
Na época passada, Fidel, vendo as desavenças que ocorria com o
governo de Batista, esperou e organizou grupos de atuação dentre o Partido
Ortodoxo a fim de lutar contra Batista.
Mas ele vendo que aqueles mesmos que queria derrubar o poder,
não tinha força para tal desígnio, organizou seus próprios combatentes para
atacar Moncada.
Fazendo esse ataque, poderia despertar o povo para que em
determinado tempo unir-se a ele, com o objetivo de que a nação toda poder-se
envolver-se na tomada do país.
E esse ato pretensioso, donde já ocorrera tal tática em
persuadir um pequeno grupo para alcançar um grupo maior, era um costume já
exercido em outras ocasiões, uma vez que para se obtiver uma revolução bastava
que alguns tomassem a frente.
Ademais que esses que já eram conhecidos com fidelistas,
homens de várias classes sociais (média e baixa), já estavam familiarizados com
o ideal de Fidel e sua carreira.
Tiveram, portanto uma ideia, vamos arrecadar dinheiro para
que possamos combater de frente aqueles que forem contra nossa oposição.
Arrecadaram em torno de 18 000 dólares onde com esse dinheiro
compraram uma fazenda, suprimentos e armas.
A intensão era vender algumas coisas para garantir uma boa
quantia, e foi isso mesmo que fizeram com algumas lojas, venderam-nas e
economizaram juntos.
No livro de Hurgh Thomas, A Revolução Cubana, ele introduz
assim: “Castro embarcou no ataque ao Moncada sem uma ideologia verdadeiramente
elaborada, somente com o anseio de depor o ‘tirano’ Batista e de acabar com a
corrompida sociedade... da velha Cuba.”.
Estava tudo pronto, já não havia menos a hora do ataque, e em
25 de julho de 1953, aqueles que estavam, ouviram e não pouco, a estratégia de
ataque de Castro contra o governo de Batista.
Havia carnaval em Moncada, e Fidel pensava: muitos estarão
cansados e desatentos, com isso deixariam com menos forças para se defenderem
contra o ataque.
Tinha ao seu comando em torno de 79 homens, dos quais, tentariam invadir o quartel e tomar o paiol com o objetivo de possuir uma
grande quantidade de armas.
Por outro lado, estava Raul Castro seu irmão, que iria em
direção ao Palácio da Justiça com 10 homens, garantindo proteção a Fidel diante
das forças militares.
Caso tivesse problemas quanto o desenrolar da guerrilha, deveriam dirigir-se as colinas com os guerrilheiros para tentar lutar contra o
regime.
Embora a vantagem deles fosse de 10 por 1, Fidel contava com
a surpresa e a falta de atenção que alguns tinham diante do ocorrido.
Justamente naquele dia, na noite de 25 de julho houve o
ataque direto com a intenção de mudar a história do país. Fidel chegou a dizer:
“venceremos ou seremos derrotados, mas, em qualquer um dos casos, este
movimento triunfará. Se vencermos nesta manhã, apressaremos aquilo a que Martí
aspirou. Se não, o gesto, permanecerá como um exemplo para o povo de Cuba.”.
Eram 5:30 horas quando os rebeldes chegaram a Santiago. Raul
Castro, e o Subcomandante Abel Santamaria, tomaram o hospital com intenção de
ajudar aqueles que se fizessem feridos na guerra, e o Palácio da Justiça
facilmente.
Diante da rebeldia os combatentes gritaram: “Abram caminho
para o general”. Quando os guardas presenciaram esse ato, ficaram atônitos e
desorientados que foram rendidos facilmente.
Assim que adentraram o quartel, três que estavam no posto,
intensificaram contra eles, porém Raul instigou-os com os carros em cimas
deles, quando os rebeldes sentiram sua atuação, passaram fogo no quartel.
Os soldados no quartel percebendo a grande ameaça que os
cercavam, deram grande rajadas de metralhadoras em cima dos rebeldes, pensaram
em retirada sob o comando de Raul, porém o comandante Santamaria instigou-os a
continuarem lutando, e alguns foram capturados nos arredores do hospital.
Contudo, Fidel conseguiu o escape, mas o comandante e seus
aliados rebeldes foram capturados, torturados e mortos.
Mesmo Batista não vendo esses atos, aceitou de bom grado o
que fizeram com os revolucionários rebeldes, pois, assim não mais instigariam
outros a fazerem revolução contra o governo.
Em 1º de agosto de 1953 o tenente Pedro Sarriá encontrou e
capturou Fidel Castro e dois dos seus rebeldes na casa de um dos seus aliados
revolucionário.
Entretanto não o mataram, e o tenente Sarriá pediu para que
ele fosse aprisionado numa prisão civil em vez de permanecer em Moncada.
Continua...
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