domingo, 7 de junho de 2015

Dimas não era rico


Essa é a história de um homem que queria ser feliz.

Quando nasceu seu o pai não queria ele, pois não havia planejado seu nascimento; eram tempos difíceis e Roma era quem dominava tudo.

Ele foi criado num meio muito cheios de controvérsias. Seu pai era um bêbado inveterado porque sempre estava com uma garrafa de vinho na mão.

Já acordava com vontade de tomar uma. Logo conseguia outra garrafa quando faltava aquela que estava ficando vazia.

 No almoço tinha aquela mania de antes das refeições tomar um golão, onde dizia ele, “é para abrir o apetite!”.

Assim vivia Dimas, rejeitado pela mãe que não almejava ter ficado grávida, pois sofria violências, sexuais e físicas, e, portanto, sofria ações terríveis das quais tinha nojo da sua própria gravidez.

Dimas agora se encontrava com sete anos de idade e o pai já o manda para o mercado a fim de ganhar algum troco para que ele possa comprar o seu tanto vinho que queria.

Ali em meio ao comércio estavam outros meninos rejeitados quanto ele. Alguns, precisavam comerem, para isso, é que tinha que dispor em trabalhar, ou até mesmo roubar algumas pessoas para poderem comprar alguma comida.

Em meio há isso tudo, Dimas envolver-se com tais garotos e já pensa que como havia um maior entre eles, ele poderia protegê-lo quando houvesse algum tipo de problema.

O que Dimas não entendia, uma vez que só possuía uma idade tão pequena, era que aquele maior menino queria somente explorar os outros.

Diante disso, certa vez quando estavam todos roubando, trabalhando e brigando, caíram presos pelos soldados.

Foram levados para masmorra, onde lá passou boa parte da sua vida, que ao tornar-se um pouco mais velho, foi solto.

Não tendo com que se sustentar, continuou com sua vida de crimes.

Já estava com seu nome sujo e já não conseguia ver o terreno fértil.

Sentia que não tinha mais chances, pois já havia estragado seu caminho.

Não tinha esposa porque como foi um preso e escravo, nenhuma queria aproximar-se dele.

Era rejeitado pela sociedade e no seu pensamento não tinha como sair dessa situação.

Queria voltar para casa, mas seu pai já havia morrido, sua mãe em meio à crise financeira havia tornando-se uma prostituta.

E agora o que irei fazer? Pensava ele. Procurou emprego, contudo ninguém respondia seu chamado.

Tentou trabalhar numa lavoura, mas o dono não o respeitava e o humilhava-o cada vez mais, e por muitas vezes nem seu pagamento dava-lhe.

Pensou: “vou voltar para vida do crime, não há chance nenhuma para minha vida”. E assim fez!

Certo dia encontrou outro preso que contou que era rico, vivia entre os nobres, mas nunca deu valor para vida que tinha e passou a sair com prostitutas e usar drogas.

Daí foi quando se envolveu com alguns maus elementos e caiu numa prisão também.

Os dois se juntaram, pois havia algo de comum nos dois – eram criminosos.

Juntaram-se e passaram a cometerem assaltos e roubos.

Na cidade eram conhecidos, como os piores homens.

Entretanto, não durou muito e foi preso de novo, e como Roma tinha costume de crucificar seus assassinos e ladrões, estavam eles ali para passarem por aquela situação angustiante.

Tiveram que carregarem sua cruz cada qual.

Levaram mais ou menos 42 chicoteadas onde já suas forças estavam debilitadas.

Em meio a tudo isso, ainda tinha que subir um morro num lugar muito alto, pois só assim todos deveriam ver que não deveriam seguir o mesmo caminho deles.

Agora já chegando naquele mesmo momento das dores, angústias, aflições e decepções, viram-se obrigados a reconhecerem, para nós não há mais chance nenhuma.

Os pregos cravam-lhes as mãos e os pés. No pescoço uma corda que os sufocavam.

O barulho e sopro dos ventos incomodavam lhes, pois não tinha como coçarem os rostos já cheios de suores e lágrimas.

Dimas ouve, “Pai, perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem!”. Fica curioso porque já tinha ouvido falar que havia um profeta que curava, fazia milagres, curas, prodígios e perdoava pecados.

O outro que um dia foi rico ouviu também, “se tu és o filho de Deus salve-se!”. Diante desse clamor do povo, suscitou o mesmo: “salve-se a si, e a nós também!”.

Dimas suplicou, “não temes a Deus nem nesse momento de dores?” e disse angustiado, “mestre (Senhor), quando entrareis no paraíso lembres-se de mim!”.

E ouviu a resposta da qual tão queria ouvir: “ti digo hoje, estareis comigo no paraíso!”.

Assim terminou sua jornada salvo para a eternidade, morrendo naquele mesmo instante com um breve sorriso no rosto onde suspirou o último fôlego.

Mateus 19:24: “...é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus”.


Seria essa situação de muitos? Estamos dispostos a ajudar alguns Dimas? Essa foi uma simples alegoria de muitas realidades existentes no nosso meio. 

Salvemos os nossos Dimas! [G].





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