Introdução
Antes
de começar gostaria de dizer que, não tenho nada contra os irmãos
católicos; visto ser eles fiéis e alguns muitos sinceros. As Elites
dificilmente vão aplicar no contexto religioso críticas contra a
estrutura da religião.
Dentro
desse contexto de modo especial às minorias ou grupos, muitas vezes
estão comprometidos com a verdade; e exercem influências que não
parece responder o clamor de diversos níveis da sociedade.
Conscientes
da dificuldade de apresentar uma adequada manifestação, se tratando
dos impactos negativos que podem causar uma escolha errada dentro da
religião perante a humanidade; onde levaria efeitos prejudiciais na
cultura, na economia, na política e muito mais na sociedade.
Partindo
do pre suposto que em geral o que o povo quer, nem sempre é a
vontade de Deus, então enfrentaremos os castigos divinos.
Grandes
serão esses castigos, se não obedecermos à vontade de Deus e nos
humilharmos para reconhecer nossos erros.
Esta
mentalidade que parece frequente de estarmos certos, é onde nos
levará para o caos. As pragas e às mortes serão nossas escolhas,
pois Deus não admite aqueles que andam nos erros e estão enganando
o povo.
A
armadilha do Inimigo
Satanás
trabalha de maneira onde as pessoas não percebam seus instrumentos e
formas e atuação. Deus através do seu Profeta Daniel mostrou como
o Diabo iria, agir. Veja: “...; e deitou a verdade por terra; e o
que fez, prosperou”. Daniel 8.12. Como ele não podia acabar,
destruir o Filho de Deus, o Pai e até o Espírito Santo, usou uma
maneira sútil para enganar e confundir a verdade para que o povo não
soubesse da Bíblia. E assim, afastar-se da perfeita adoração a
Jesus Cristo.
O
Apóstolo Paulo em cartas aos Romanos identificou como seria este
engano da verdade e alertou-os quanto a isto. “Pois eles mudaram a
verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar
do Criador, o qual é bendito eternamente, amém”. (Romanos 1.25).
Percebeu? Misturar a verdade com a mentira. A pergunta a ser feita
é: Qual igreja tem um líder que se passando por autoridade suprema
e até mesmo como o Filho de Deus na Terra, tem prerrogativas para
dizer, o certo e o errado e determinar como deve ser a adoração a
Deus? A resposta e sua! Mas, vamos ver o que à história nos diz
sobre os agentes dessa igreja.
Para que fique claro, o poder dos sacerdotes e sua imunidade lhes são atribuídas isso: - "(...) o fato de eu ser padre (sacerdote), ou advogado ou uma pessoa pública dá um certo peso... faz com que a gente se sinta mais protegido de eventuais consequências...Até a opinião pública defende mais quem tem poder... em padre não se toca... em se tratando de poder religioso, tem um fator a mais ainda... tem o respeito que as pessoas tem, em geral, pela religião... o poder moral, quase sempre tem mais peso do que outro tipo de poder..." (D. a política do Silêncio, pág. 75).
Para que fique claro, o poder dos sacerdotes e sua imunidade lhes são atribuídas isso: - "(...) o fato de eu ser padre (sacerdote), ou advogado ou uma pessoa pública dá um certo peso... faz com que a gente se sinta mais protegido de eventuais consequências...Até a opinião pública defende mais quem tem poder... em padre não se toca... em se tratando de poder religioso, tem um fator a mais ainda... tem o respeito que as pessoas tem, em geral, pela religião... o poder moral, quase sempre tem mais peso do que outro tipo de poder..." (D. a política do Silêncio, pág. 75).
A santa Inquisição
No século
IV, quando o Cristianismo se propagava, a Igreja Católica havia
tomado santuários e templos sagrados de povos pagãos, para
implantar sua religiosidade e erigir suas igrejas. Nos primórdios do
Catolicismo, acreditavam que os pagãos continuariam a frequentar
estes lugares sagrados para reverenciarem seus Deuses. Mas com o
passar do tempo, assimilariam o cristianismo substituindo o
paganismo, através da anulação.
Mesmo assim,
por toda a parte, havia uma constante veneração às divindades
pagãs. Ao longo dos séculos, a estratégia da Igreja Católica não
funcionou, e através da Inquisição, de uma forma ensandecida e
sádica, as autoridades eclesiásticas tentaram apagar de uma vez por
todas a figura da Grande Deusa Mãe, como principal divindade
cultuada sobre todos os extremos da Terra. O Catolicismo medieval
transformou o culto à Grande Deusa Mãe, num culto satânico,
promovendo uma campanha de que a adoração dos deuses pagãos era
equivalente à servidão a satã.
Inquisição
é o ato de inquirir, isto é, indagar, investigar, interrogar
judicialmente. No caso da Santa Inquisição, significa"questionar
judicialmente aqueles que, de uma forma ou de outra, se opõem aos
preceitos da Igreja Católica".
Dessa forma, a Santa Inquisição, também conhecida como Santo
Ofício, foi um tribunal eclesiástico criado com a finalidade
"oficial" de investigar e punir os crimes contra a fé
católica. Na prática, os pagãos representavam uma constante ameaça
à autoridade clerical e a Inquisição era um recurso para impor à
força a supremacia católica, exterminando todos que não aceitavam
o cristianismo nos padrões impostos pela Igreja. Posteriormente, a
Santa Inquisição passou a ser utilizada também como um meio de
coação, de forma a manipular as autoridades como meio de obter
vantagens políticas.
A
caça às bruxas
A
Santa Inquisição teve seu início no ano de 1184, em Verona, com o
Papa Lúcio III. Em 1198, o Papa Inocêncio III já havia liderado
uma cruzada contra os albigenses (hereges do sul da França),
promovendo execuções em massa. Em 1229, sob a liderança do Papa
Gregório IX, no Concílio de Tolouse, foi oficialmente criada a
Inquisição ou Tribunal do Santo Ofício. Em 1252, o Papa Inocêncio
IV publicou o documento intitulado Ad Exstirpanda,
que foi fundamental na execução do plano de exterminar os hereges.
O Ad
Exstirpanda foi
renovado e reforçado por vários papas nos anos seguintes. Em 1320,
a Igreja (a pedido do Papa João XXII) declarou oficialmente que a
Bruxaria, e a Antiga Religião dos pagãos constituíam um movimento
e uma "ameaça hostil" ao cristianismo.
Os
inquisidores, cidadãos encarregados de investigar e denunciar os
hereges, eram doutores em Teologia, Direito Canônico e Civil.
Inquisidores e informantes eram muito bem pagos. Todos os que
testemunhassem contra uma pessoa supostamente herege, recebiam uma
parte de suas propriedades e riquezas, caso a vítima fosse
condenada.
Os
inquisidores deveriam ter no mínimo 40 anos de idade. Sua autoridade
era outorgada pelo Papa através de uma bula, que também podia
incumbir o poder de nomear os inquisidores a um Cardeal
representante, bem como a padres e frades franciscanos e dominicanos.
As autoridades civis, sob a ameaça de excomunhão em caso de recusa,
eram ordenadas a queimar os hereges. Camponeses eram incentivados
(ludibriados com a promessa de ascenderem ao reino divino ou através
de recompensas financeiras) a cooperarem com os inquisidores. A caça
às Bruxas tornou-se muito lucrativa.
Geralmente as
vítimas não conheciam seus acusadores, que podiam ser homens,
mulheres e até crianças. O processo de acusação, julgamento e
execução era rápido, sem formalidades, sem direito à defesa. Ao
réu, a única alternativa era confessar e retratar-se, renunciar sua
fé e aceitar o domínio e a autoridade da Igreja Católica. Os
direitos de liberdade e de livre escolha não eram respeitados. Os
acusados eram feitos prisioneiros e, sob tortura, obrigados a
confessarem sua condição herética. As mulheres, que eram a
maioria, comumente eram vítimas de estupro. A execução era
realizada, geralmente, em praça pública sob os olhos de todos os
moradores. Punir publicamente era uma forma de coagir e intimidar a
população. A vítima podia ser enforcada, decapitada, ou, na
maioria das vezes, queimada.
Obscuridade
e Trevas
Diante
de tantos homens cheios de si, artistas, homens de letras, doutores
do conhecimento e ditos inteligentes, levaram às escuras à
humanidade nos séculos passados. Embora suas formações levassem há
acreditar que eram homens dignos de respeito e províncias para a
sociedade, o que aconteceu foi o contrário às suas ditas
sabedorias. A formação do clero com sacramentos e sua vida
litúrgica e pastoral, não era condizente com que dizem às
Escrituras Sagradas; como nos dias anteriores na época de Jesus
Cristo contra os fariseus.
Jesus
Cristo havia dito:
13"Ai
de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês fecham o
Reino dos céus diante dos homens! Vocês mesmos não entram, nem
deixam entrar aqueles que gostariam de fazê-lo.
14"Ai
de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês devoram as
casas das viúvas e, para disfarçar, fazem longas orações. Por
isso serão castigados mais severamente.
15"Ai
de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas, porque percorrem
terra e mar para fazer um convertido e, quando conseguem, vocês o
tornam duas vezes mais filho do inferno do que vocês.
16"Ai
de vocês, guias cegos!, pois dizem: 'Se alguém jurar pelo
santuário, isto nada significa; mas, se alguém jurar pelo ouro do
santuário, está obrigado por seu juramento'.
18Vocês
também dizem: 'Se alguém jurar pelo altar, isto nada significa;
mas, se alguém jurar pela oferta que está sobre ele, está obrigado
por seu juramento'.
23"Ai
de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês dão o
dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas têm negligenciado os
preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a
fidelidade. Vocês devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas.
25"Ai
de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês limpam o
exterior do copo e do prato, mas por dentro eles estão cheios de
ganância e cobiça.
26Fariseu
cego! Limpe primeiro o interior do copo e do prato, para que o
exterior também fique limpo.
27"Ai
de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês são como
sepulcros caiados: bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de
ossos e de todo tipo de imundície.
28Assim
são vocês: por fora parecem justos ao povo, mas por dentro estão
cheios de hipocrisia e maldade.
29"Ai
de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês edificam os
túmulos dos profetas e adornam os monumentos dos justos.
30E
dizem: 'Se tivéssemos vivido no tempo dos nossos antepassados, não
teríamos tomado parte com eles no derramamento do sangue dos
profetas'.
34Por
isso, eu estou enviando profetas, sábios e mestres. A uns vocês
matarão e crucificarão; a outros açoitarão nas sinagogas de vocês
e perseguirão de cidade em cidade.
35E,
assim, sobre vocês recairá todo o sangue justo derramado na terra,
desde o sangue do justo Abel, até o sangue de Zacarias, filho de
Baraquias, a quem vocês
assassinaram
entre o santuário e o altar”. Mateus 23.35.
Tá
ai amigos, o que era do ontem e o que foi presente na dita, Santa
Inquisição, os mesmos doutores da lei do passado contemporâneos há
Jesus Cristo, e os da lei da Inquisição. Os mesmos fariseus que
mataram Jesus Cristo, aparecem para agirem sem compaixão e
misericórdia dentro da Igreja Católica Romana trasvestidos de
homens santos que dizem querer fazerem limpezas ao que se refere aos
olhos deles, heresias. É heresia não adorar imagens e esculturas? É
heresia não pagar indulgências para obter perdões dos pecados?
Onde encontraremos base bíblica para tal argumento, visto que a
condenação e castigos ao Israel antigo, era juizado somente por
Deus e não por homens? Pois é, não vamos encontrar nada referente
a tal julgamento, por ser o juízo de morte pertencente somente a
Deus.
Mesmo
considerando o papel dos homens clérigos e da igreja romana junto ao
cristianismo, não podemos aceitar moralmente os atos feitos por essa
instituição, por não ser à vontade de Deus; em dizer: “Não
matarás”.
A Ordem Jesuítas
A
Companhia
de Jesus (em
latim:
Societas
Iesu,
S.
J.),
cujos membros são conhecidos como jesuítas,
é uma congregação
fundada
em
1534 por
um grupo de estudantes
da Universidade
de Paris
liderados
pelo
basco
inácio
López de Loiyola ,
conhecido posteriormente como Inácio de Loyola. A Congregação foi
reconhecida por bula
papa em 1540 É
hoje conhecida principalmente por seu trabalho
missionarioe educacional.
História
Inácio de Loyola, de
origem nobre, foi ferido em combate na defesa da fortaleza de
Pamplona
contra os franceses em1521.
Durante o período de convalescença dedicou-se à leitura do "Flos
Santórum", após o que decidiu-se a desprezar os bens terrenos
em busca dos sobrenaturais.No santuário de Monserratfez
a sua 'vigília d'armas' e submeteu-se a uma confissão geral.
Abandonou a indumentária fidalga substituindo-a pela dos
mendicantes. Retirando-se para a gruta de Manresa
ali se entregou a rigorosas
penitências e escreveu a sua principal obra o Livro
de Exercícios Espirituais,
admirável sobretudo por não ter ainda o autor conhecimentos
teológicos acadêmicos.
Em 15
de agosto de 1534,
Inácio e seis outros estudantes (o francês
Pedro
Fabro, os espanhóis Francisco
Xavier, Alfonso
Salmerón, Diego
Laynez, e Nicolau
de Bobadilla e o português
Simão
Rodrigues) encontraram-se na
Capela dos Mártires, na colina de Montmartre,
e fundaram a Companhia de Jesus - para "desenvolver trabalho de
acompanhamento hospitalar e missionário em Jerusalém,
ou para ir aonde o papa nos enviar, sem questionar". Nesta
ocasião fizeram os votos de pobreza
e castidade.
Inácio
de Loyola escreveu as
constituições jesuítas, adotadas em 1554,
que deram origem a uma organização rigidamente disciplinada,
enfatizando a absoluta abnegação e a obediência ao Papa e aos
superiores hierárquicos (perinde ac cadáver,
"disciplinado como um cadáver", nas palavras de Inácio).
O seu grande princípio tornou-se o lema dos jesuítas: "Ad
maiorem Dei gloriam"
("Para a maior glória de Deus")
Na companhia de Fabro e
Laynez, Inácio viajou até Roma, em outubro de1538,
para pedir ao papa a aprovação da ordem. O plano das Constituições
da Companhia de Jesus foi examinado por Tomás
Badia, mestre do Sacro Palácio,
e mereceu sua aprovação. A congregação de cardeais, depois de
algumas resistências, deu parecer positivo à constituição
apresentada.
Em 27
de setembro de 1540
Paulo III confirmou a nova ordem
através da Bula "Regimini militantis
Ecclesiae", que integra a "Fórmula
do Instituto", onde está contida a legislação substancial da
Ordem, cujo número de membros foi limitado a 60. A limitação foi
porém posteriormente abolida pela bula Injunctum
nobis de 14
de março de 1543.
O Papa
Paulo III autorizou que fossem
ordenados padres, o que sucedeu em Veneza,
pelo bispo de Arbe,
em 24
de junho. Devotaram-se
inicialmente a pregar e em obras de caridade em Itália. A guerra
reatada entre o imperador, Veneza, o papa e os turcos
seljuk, tornava qualquer viagem
até Jerusalém pouco aconselhável. Inácio de Loyola foi escolhido
para servir como primeiro superior-geral.
Enviou os seus companheiros e missionários para vários países
europeus, com o fim de criar escolas, liceus e seminários.
Organização
São membros da Ordem os
professos, os escolásticos e os coadjutores. Os professos devem ser
doutores e, além dos três votos comuns têm o de obediência ao
Papa, quanto às missões. O Geral, os provinciais, assistentes e os
professores de teologia devem ser professos. O Geral, além dos
assistentes, tem ainda o Admoestador. O órgão superior de
administração é a Congregação Geral na qual tomam parte todos os
professos eleitos por suas províncias. Os assistentes são eleitos
pelas províncias e o Geral é vitalício.
A Companhia possui casas de
professos, colégios, residências e missões. O vestuário depende
do lugar onde moram, não têm hábito próprio. Não há a obrigação
do ofício de coro. Após
quinze anos de vida religiosa proferem os últimos votos; devem
passar dois anos de noviciado, três de filosofia, alguns de
magistério, quatro de teologia, e um segundo noviciado que é
chamado de terceiro ano de aprovação.Como em todas as ordens
religiosas da Igreja Católica, os jesuítas também têm a prática
do retiro espiritual, mas de modo especial praticam os Exercícios
Espirituais de Padre
Inácio.
A Companhia de Jesus foi fundada no contexto da
Reforma
Católica (também chamada de
Contrarreforma), os
jesuítas fazem votos de obediência total à doutrina da Igreja
Católica, tendo A Companhia logo se espalhou muito. Em Portugal D.
João III pediu missionários e lhe foram enviados Simão Rodrigues,
que fundou a província, e S.Francisco
Xavier, que foi enviado ao
Oriente. Na França tiveram a proteção do Cardeal
de Guise. Na Alemanha os
primeiros foram Pedro Fáber e Pedro
Canísio e outros, que foram
apoiados pela casa da Baviera, logo dirigiram colégios, ensinaram em
universidades e fundaram congregações.
A causa das perseguições contra a
Companhia costuma ser sua íntima união com a Santa
Sé, a universalidade do
apostolado e a firmeza de princípios.
Os jesuítas alcançaram grande
influência na sociedade nos períodos iniciais da Idade
Moderna (séculos
XVI e XVII),
frequentemente eram educadores e confessores dos reis dessa altura –
D. Sebastião
de Portugal, por exemplo.
A Companhia de Jesus teve atuação de destaque na
Reforma
Católica, em parte devido à
sua estrutura relativamente livre (sem os requerimentos da vida na
comunidade nem do ofício sagrado), o que lhes permitiu uma certa
flexibilidade de ação. Em algumas cidades alemãs os jesuítas
tiveram relevante papel. Algumas cidades, como Munique
e Bona,
por exemplo, que inicialmente tiveram simpatia por Lutero, ao final
permaneceram como bastiões católicos - em grande parte, graças ao
empenho e vigor apostólico de padres jesuítas.
Expansão
Em Portugal
- o caráter de milícia
era evidente, acabando a Companhia
por se tornar a arma mais poderosa da Contra-Reforma. D.
João III, aconselhado por
Diogo
de Gouveia, solicitou a Loyola
o envio de irmãos para a evangelização
do Oriente. Ainda em 1540,
chegam a Portugal, o basco Francisco Xavier (depois São Francisco
Xavier) e o português Simão Rodrigues. Este permaneceu no reino e
aquele partiu para o Oriente em missão evangélica, chegando ao
Ceilão
e às Molucas
em 1548,
e à China
em 1552.
As missões iniciais no Japão
tiveram como resultado a concessão
aos jesuítas de um enclave feudal em Nagasaki,
em 1580.
No entanto, o receio em relação a crescente influência da ordem
fez com que esse privilégio fosse abolido no ano de 1587.
Dois jesuítas missionários, Gruber e D'Orville,
chegaram a Lassa,
no Tibete,
em 1661.
Na China do século
XVIII, os jesuítas estiveram
envolvidos na chamada "questão
dos ritos chineses".
Simão Rodrigues, enquanto isso, criara a primeira
casa em Portugal, em 1542,
concretamente o Colégio de Santo Antão o Velho, em Lisboa, logo se
seguindo outros – em Coimbra
(1542), Évora (1551)
e de novo Lisboa (1553). Em 1555, foi-lhes entregue o Colégio das
Artes em Coimbra e, em 559,
a Universidade
de Évora. Logo muitos
poderosos passaram a querer jesuítas como confessores.
Na América do Sul
Desde 549
chegara ao Brasil (Bahia)
o primeiro grupo de seis missionários liderados por Manuel
da Nóbrega, trazidos pelo
governador-geral Tomé
de Sousa.
Certamente a maior obra jesuítica em terras
brasileira consistiu na fundação de São
Paulo de Piratininga em torno
do seu famoso colégio, ponto de origem da expansão territorial e da
colonização do interior do país.
As missões jesuítas na América
Latina foram
controversas na Europa,
especialmente na Espanha
e em Portugal,
onde eram vistas como interferência na ação dos reinos
governantes. Os jesuítas opuseram-se várias vezes à escravidão
indígena.
Eles fundaram uma série de aldeamentos missionários – chamados
missões
ou missiones
no sul do Brasil,
ou ainda educciones,
no Paraguai
- organizados de acordo com o ideal
católico, que, mais tarde, acabaram sendo destruídos por espanhóis,
e principalmente por portugueses, à cata de escravos.
Segundo o historiador Manuel Maurício de Almeida,
desde o fim do século
XVI houve expansão hispano
jesuítica a partir de Asunción (Assunção)
no atual Paraguai, em três frentes pioneiras:
- no Paraná, onde se fundou em 1554 Ontíveros,Ciudad Real del Guayrá, Vila Rica del Espiritu Santu e outras reduções na então República do Guairá.
- Rumo ao Mato Grosso do Sul. Fundada a vila de Santiago de Xerez, que seria o centro da Província de Nueva Vizcaya, havia missões que aldeavam os representantes das comunidades primitivas do Itatim. Projeto com apoio do Estado e da Igreja, para assegurar o controle do vale do rio Paraguai e articular as missões do Itatim com as de Mojos e Chiquitos, de modo a assegurar proteção ao altiplano mineiro na atual Bolívia.
- em trechos do atual território do estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, aldeias do Tape, Uruguai e Sierra.
As missões na América do Sul eram unidades de
produção autossuficientes, com relação de produção do tipo
feudal. Cada família cultivava em regime de posse individual e
coletiva porções de terra. A retribuição era sempre representada
por produtos, realizados coletivamente (tupambaê, "parte
de Deus") ou nas terras de posse familiar (abambaé,"parte
das pessoas"). O que era reservado à reprodução do sistema
econômico, ou comércio, constituía tabambaé ou "parte
da aldeia". Havia um cabido rudimentar, presidido por um
corregedor indígena eleito pela comunidade. A ideologia religiosa
era católica.
Com a ocupação dos portos negreiros na África, São
Jorge da Mina, São
Tomé e São
Paulo de Luanda, pelos
holandeses, o apresamento de índios se expandiu na segunda metade
século
XVII para muito além das
vizinhanças do planalto de Piratininga,
força de trabalho escrava mais lucrativa – principalmente Guairá.
Autoridades espanholas favoreceram mesmo, na vigência da União
Ibérica, a destruição das
missões.
Em30
de julhode1609,
uma lei de Filipe
IIIdeclarou livres todos os
índios. Sob influência da Companhia de Jesus, a escravidão era
proibida mas se mantinha sobre eles a jurisdição dos jesuítas.
Houve reclamações tamanhas, por se ter desordenado a economia da
colônia, principalmente do Rio de Janeiro e de São Paulo, que a
Coroa retrocedeu, por lei de10
de janeirode1611ao
regime anterior, os escravos sendo prisioneiros de guerra justa. Foi
sempre a principal causa dos conflitos entre o povo e os jesuítas. A
ficção legal era a do resgate, o troco de índios das tribos que os
houvessem tomado em guerra para salvá-los da morte e convertê-los -
um eufemismo. A ação dos jesuítas resultava em simples
transferência da escravidão em favor da Companhia, que os tratava
porém com grande humanidade.
Atuação no Brasil
Os jesuítas chegaram ao Brasil
em 1549
e começaram sua catequese erguendo
um colégio em Salvador
da Bahia, fundando a Província
Brasileira da Companhia de Jesus. Cinquenta anos mais tarde já
tinham colégios pelo litoral, de Santa
Catarina ao Ceará.
Quando o marquês
de Pombal os expulsou, em 1760,
eram 670 por todo o país, distribuídos em aldeias, missões,
colégios e conventos.
Os
Pecados da Ordem Jesuítas
Devido
a urgência igreja de crescer não admitiram nada que pudesse
atrapalhar o desenvolvimento e principalmente ao que se refere
deformidade física. Segundo o Jonathan
Wright (2006), historiador, completa esse perfil do jesuíta
afirmando que alguns casos mais definidos já contribuíam para a não
aceitação do candidato na Ordem. Entre esses casos ele cita, por
exemplo, aqueles que tivessem opiniões religiosas equivocadas ou,
ainda, que sofressem de alguma instabilidade mental. Não era incomum
o candidato ser questionado sobre problemas físicos que possuísse,
pois a vida na Companhia requeria boa saúde para suportar as
exigências, como a de se deslocar para onde fosse mandado. Ele ainda
cita um aspecto curioso que poderia impedir o ingresso: trata-se de
indivíduos que apresentassem “uma feiura incontestável”.
Pessoas que possuíssem deformidades ou defeitos visíveis
(corcundas, por exemplo) ficariam em desvantagem, já que tais
defeitos ou deformidades não contribuiriam para a edificação do
próximo.
A
“forma de proceder” dos jesuítas é assim expressada:
[...]
este Instituto exige homens inteiramente humildes e prudentes em
Cristo,
e notáveis na pureza da vida cristã e nas letras. Ainda mesmo
os
que se admitirem para Coadjutores, tanto nas coisas espirituais
como
nas temporais, e para Estudantes, não o sejam senão depois de
diligentemente
examinados e de serem considerados idôneos para o
mesmo
fim da Companhia [...] (LOIOLA, 1975, p. 29).
O
pecado ai está em achar-se superior e digno de honra maior e com
esse ator formado uma milícia dizendo ser para “glória de Deus”.
Mas como pode uma ordem ser para glória, se não respeita o
mandamento onde se diz, “não adorarás imagens e esculturas,
missas
e confissões? O homem tem acesso direto a Deus. Na oração do Pai
Nosso Jesus disse isso: “Perdoa-nos como nós temos perdoado”.
Condizente
com pecados de adultérios, sem ser casados e ainda promiscuidade
aceita: Manuel
da Nóbrega, primeiro provincial dos jesuítas no Brasil, em 1549,
ficou tão desesperado com o que via, portugueses e índias gemendo
pelos matos, que suplicou ao rei o envio que suplicou ao rei o envio
urgente de mulheres brancas para casar com os portugueses. Nem que
fossem "mulheres de má vida", isto é, prostitutas - dizia
o jesuíta -, desde que viessem para casar! Tempos depois de Nóbrega,
outro jesuíta, este italiano, exclamou num sermão: "Oh! Se
pudessem falar as ruas e becos das cidades e povoações do Brasil!
Quantos pecados publicariam, que encobre a noite, e não descobre o
dia! (.) Porque ainda a pena treme e pasma de os escrever"
(Economia
cristã dos senhores no governo dos escravos,
1700).
Nas
igrejas brotavam romances, em meio às missas, e nelas, muitas vezes,
se abrigavam os amantes. Não por acaso, um manual português de
1681, escrito por d. Christóvam de Aguirre, continha as perguntas:
“A cópula tida entre os casais na igreja tem especial malícia de
sacrilégio? Ainda que se faça ocultamente?” Sexo na igreja é
algo que nos leva de volta aos padres e de como religião e desejo se
mesclavam no cotidiano do Brasil antigo. Muitos padres, por sinal,
eram useiros em flertar com mulheres casadas ou solteiras, fazendo-o,
inclusive, no próprio ato da confissão. Aproveitavam o fato de a
confissão ser secreta e, portanto, um dos raros espaços de
privacidade naquele tempo, e seduziam as moças. A Inquisição,
sempre ela, não dormiu no ponto, especialmente porque, neste caso,
não se tratava apenas de incontinência clerical, mas do uso
libidinoso de um sacramento. Por isto eram os tais padres chamados de
solicitantes
ad turpia,
isto é, solicitavam penitentes com propósitos torpes. O Santo
Ofício prendeu e processou vários deles, produzindo com isso
documentos formidáveis sobre como os homens seduziam as mulheres em
tempos idos. Era comum esses padres falarem mal dos maridos,
prometendo às mulheres vida melhor, ofertando presentes, ou
recitando poeminhas.
Como
estamos vendo nesses textos, os pecados eram grandes e os clérigos
sempre ou quase sempre estavam envolvidos. Mas
não foi somente atos indevidos de fornicações permitidas como
também fantasias traziam para os indígenas visto ser eles sem
cultura e adorando deuses da natureza, pois não conheciam
outros...Padre, padre, um dos nossos está com a cara toda pintada de
vermelho”, disse o índio de uma Missão jesuíta tão logo o padre
saiu do claustro, ainda pela manhã. O religioso estremeceu: “Fui
correndo ver o que era, já pensando na peste”. Corria o século
XVII na região onde hoje fica a tríplice fronteira entre Brasil,
Argentina e Paraguai.
Ao chegar à pequena choça indígena,
instalada próximo do povoado, ao padre não restaram dúvidas de que
se tratava de varíola, doença que lhe rendia profundas
preocupações. Ele tinha viva na memória a experiência de surtos
anteriores: era preciso reagir rapidamente para tentar salvar o corpo
dos índios enfermos, ainda que com baixa chance de vitória.
Mas,
pensou o cura, também era o momento propício para fazer semear a
mística do salvamento pelo Deus único do catolicismo. Ou seja, de
aplicar seu apostolado para que os indígenas compreendessem que o
Altíssimo ansiava pela alma de cada silvícola, podendo oferecer em
troca uma vida longa e saudável.
Correspondência, livros de
catequese, sermões e outros registros datados dos séculos XVII e
XVIII revelam o trabalho dos jesuítas da Província Eclesiástica do
Paraguai, atualmente parte do território da Argentina, do Paraguai e
do Brasil. Eles tentaram implantar entre os indígenas abrigados nos
povoados missionais (Guarani, Jê e Pampianos) noções de pecado,
culpa e castigo. E a ação nefasta de doenças epidêmicas teve sua
valia nesse esforço catequista.
“Os
deuses ameríndios são mais fracos que o Deus verdadeiro” – eis
o princípio da argumentação de missionários ativos na América
colonial quando o assunto era varíola, sarampo ou gripe, doenças
europeias contra as quais os indígenas não possuíam defesas
biológicas. Assim, os religiosos apresentavam-se aos nativos como
representantes de uma vontade divina que, quando contrariada, não se
fazia de rogada e enviava enfermidades a uma comunidade.
A estratégia religiosa tinha conexões com o que os nativos entendiam por doenças. Eles, de fato, eram inclinados a interpretá-las como manifestações do desgosto dos deuses diante do comportamento da humanidade. Muitas vezes, os silvícolas consideravam os surtos, as epidemias e as doenças individuais como o resultado de um “embruxamento”, vindo de algum indivíduo poderoso.
A estratégia religiosa tinha conexões com o que os nativos entendiam por doenças. Eles, de fato, eram inclinados a interpretá-las como manifestações do desgosto dos deuses diante do comportamento da humanidade. Muitas vezes, os silvícolas consideravam os surtos, as epidemias e as doenças individuais como o resultado de um “embruxamento”, vindo de algum indivíduo poderoso.
Ao acenar com a chave do controle das epidemias, os missionários se tornavam legítimos feiticeiros entre os indígenas. Tão logo uma epidemia abatia um povoado, uma série de medidas relacionadas à vida e espiritualidade era tomada, para tentar efetivar o processo de conversão dos nativos.
A modalidade do “praguejamento missionário” fundamentado em pestes visava, sobretudo, os índios que já haviam recebido a “boa nova” e, mesmo assim, seguiam com uma “vida pagã”. Na perspectiva jesuítica, o preço dessa opção era cobrado, em primeiro lugar, nas matas ao redor dos povoados missionais. Nelas se espalhava uma infinidade de cadáveres e moribundos provenientes de grupos devastados pelos surtos. Mas igualmente órfãos, mulheres e velhos desamparados – potenciais novas “ovelhas” para o rebanho dos padres.
Também
nas matas moravam os xamãs, os indivíduos com poderes e funções
espirituais entre os grupos sacerdotais dos indígenas. Eles foram
descritos na documentação católica da época como diabólicos
opositores do projeto missional. Não por acaso, os religiosos diziam
que a mata habitada por xamãs era a incubadora das epidemias.
A guerra de poder entre padres e os tais “ministros do demônio” era explícita e rendeu relatos pitorescos, como o episódio que envolveu o padre jesuíta Mola, fundador da Missão de San Carlos, no atual território brasileiro.
Mola enfrentou um poderoso feiticeiro que se proclamava o “senhor das pestes e das enfermidades”, causa de profundo assombro na comunidade. O feiticeiro, contudo, acabou “provando de seu próprio veneno e caiu doente”. Os índios, então, zombaram dele: como poderia ser o senhor das enfermidades se não conseguiu se defender da epidemia?
Já os xamãs que aceitavam a conversão ao catolicismo – de preferência em praça pública – podiam obter a remissão de seus pecados e o perdão do Deus dos brancos. De modo geral, graças ao auxílio pestilento, os missionários conseguiam sobrepujar os adversários na disputa pela liderança espiritual dos nativos.
No interior dos povoados, a realidade também era dramática. Apesar das instalações hospitalares, as epidemias afetavam drasticamente os censos anuais. Adultos eram presas fáceis, mas a mortandade atingia mais as crianças das Missões.
A guerra de poder entre padres e os tais “ministros do demônio” era explícita e rendeu relatos pitorescos, como o episódio que envolveu o padre jesuíta Mola, fundador da Missão de San Carlos, no atual território brasileiro.
Mola enfrentou um poderoso feiticeiro que se proclamava o “senhor das pestes e das enfermidades”, causa de profundo assombro na comunidade. O feiticeiro, contudo, acabou “provando de seu próprio veneno e caiu doente”. Os índios, então, zombaram dele: como poderia ser o senhor das enfermidades se não conseguiu se defender da epidemia?
Já os xamãs que aceitavam a conversão ao catolicismo – de preferência em praça pública – podiam obter a remissão de seus pecados e o perdão do Deus dos brancos. De modo geral, graças ao auxílio pestilento, os missionários conseguiam sobrepujar os adversários na disputa pela liderança espiritual dos nativos.
No interior dos povoados, a realidade também era dramática. Apesar das instalações hospitalares, as epidemias afetavam drasticamente os censos anuais. Adultos eram presas fáceis, mas a mortandade atingia mais as crianças das Missões.
MARANGATU
Relatos dos missionários explicitam as ideias de então. A
salvação física de uma criança, durante epidemias, só se dava
mediante intercessão divina – o veículo da bênção poderia ser
um elemento da medicina mágica administrada por jesuítas e seus
enfermeiros ou, especialmente, a interferência dos santos, capazes
de aplacar a cólera divina.
Certa feita, um povoado foi quase extinto por uma epidemia. Entre seus habitantes, havia uma menina de 10 anos que costumava ajoelhar-se todos os dias aos pés de uma imagem de Maria, a quem destinava rezas e pedidos. Em outra Missão, dois pequenos irmãos, de 5 e 7 anos, fo RAM vistos caminhando em direção à igreja do povoado, mortificando-se com açoites e implorando a complacência de santa Ana. As três crianças – e outras com vivências semelhantes – teriam se salvado, de acordo com registros dos religiosos.
Chamados pelos indígenas de maranga tu (os bem-aventurados), os santos se assemelhavam aos heróis xamânicos dotados de poderes de cura. Só que os santos, segundo os padres, cobravam um preço diferente para conceder graças: desejavam humilhações, resignações, missas, confissões, conversões e novenas. Apesar de muitos indígenas terem seguido essas recomendações, a preferência por cantos, danças e oferendas de alimentos era majoritária.
De todo modo, os padres ensinavam que os maranga tu ofereciam a imunidade por meio de intervenções notáveis. Um bom exemplo eram as supostas aparições de santo Ignácio, fundador da Companhia de Jesus, em tempos de epidemia. O santo costumava “aparecer” aos doentes de um modo aterrador: demonstrando sua irritação com os homens.
Sobre
isso, eis o relato de um jesuíta: “O santo apareceu no sonho de um
enfermo, ralhou com ele asperamente pelo pecado que havia cometido e
deu-lhe bofetadas para que lhe servissem de memória”. A outra
pessoa enferma, uma índia com difteria, santo Ignácio também
providenciou em sonho uma reprimenda: “Vocês comem de maneira
desenfreada tudo o que encontram pela frente! Por isso estão
enfermos!”. Palavra do santo...
Quando apareciam como membros de sua ordem, ostentavam santidade, visitando prisões e hospitais, cuidando dos doentes e pobres, professando haver renunciado ao mundo, e levando o nome sagrado de Jesus, que andou fazendo o bem. Mas sob esse irrepreensível exterior, ocultavam-se freqüentemente os mais criminosos e mortais propósitos. Era princípio fundamental da ordem que os fins justificam os meios. Por este código, a mentira, o roubo, o perjúrio, o assassínio, não somente eram perdoáveis, mas recomendáveis, quando serviam aos interesses da igreja. Sob vários disfarces, os jesuítas abriam caminho aos cargos do governo, subindo até conselheiros dos reis e moldando a política das nações. Tornavam-se servos para agirem como espias de seus senhores. Estabeleciam colégios para os filhos dos príncipes e nobres, e escolas para o povo comum; e os filhos de pais protestantes eram impelidos à observância dos ritos papais. Toda a pompa e ostentação exterior do culto romano eram levadas a efeito a fim de confundir a mente e deslumbrar e cativar a imaginação; e assim, a liberdade pela qual os pais tinham labutado e derramado seu sangue, era traída pelos filhos. Os jesuítas rapidamente se espalharam pela Europa e, aonde quer que iam, eram seguidos de uma revivificação do papado. O Grande Conflito página 235.
Quando apareciam como membros de sua ordem, ostentavam santidade, visitando prisões e hospitais, cuidando dos doentes e pobres, professando haver renunciado ao mundo, e levando o nome sagrado de Jesus, que andou fazendo o bem. Mas sob esse irrepreensível exterior, ocultavam-se freqüentemente os mais criminosos e mortais propósitos. Era princípio fundamental da ordem que os fins justificam os meios. Por este código, a mentira, o roubo, o perjúrio, o assassínio, não somente eram perdoáveis, mas recomendáveis, quando serviam aos interesses da igreja. Sob vários disfarces, os jesuítas abriam caminho aos cargos do governo, subindo até conselheiros dos reis e moldando a política das nações. Tornavam-se servos para agirem como espias de seus senhores. Estabeleciam colégios para os filhos dos príncipes e nobres, e escolas para o povo comum; e os filhos de pais protestantes eram impelidos à observância dos ritos papais. Toda a pompa e ostentação exterior do culto romano eram levadas a efeito a fim de confundir a mente e deslumbrar e cativar a imaginação; e assim, a liberdade pela qual os pais tinham labutado e derramado seu sangue, era traída pelos filhos. Os jesuítas rapidamente se espalharam pela Europa e, aonde quer que iam, eram seguidos de uma revivificação do papado. O Grande Conflito página 235.
Conclusão:
Diante
disso tudo, podemos perceber os meios que a igreja católica romana
fazia e agia instruindo e orientando os jesuítas para impor às
pessoas suas crenças, e ter como objetivo formar sua igreja em
territórios longinísticos. Mesmo que para isso tivesse que enganar
com feitiçaria, curas,
adoração
de deuses pagãos, etc. Sabemos que toda instituição que se prese
deve e tem que haver reformas; porém essas deve ser feitas à luz da
Bíblia Sagrada. Excluindo essa reforma total da igreja católica por
ter poder e ser “...a grande Babilônia do Apocalipse 18.2. Além
do mais, o conselho bíblico é para que,“saiamos dela povo meu”.
Ora, se é para sair, é óbvio que ela não seria reformada. (G).
Fonte: Wikipédia, www.bibliotecadigital.com.br; http://thelelisbonginaffe.typepad.com; http://www2.uol.com.br/hitoriaviva/reportagens/epidemias_nas_missoes_jesuiicas.html.
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A verdade é doce, porém doe. A abelha produz mel que é gostoso ao paladar, mas sua picada causa dor.