Todos
conheceram a expressão: “Abrão seus olhos”, sim, conhecemos muito bem ela, mas
não compreendemos!
Ter olhos
abertos significa em outras palavras, abrir a mente para o que vemos.
Temos a
mania de vermos as coisas somente pelos olhos e como de costume, a mente
permanece fechada.
Poderíamos
dizer: uma mente obscura; uma mente embotada; uma mente sem entendimento; etc.
Então mesmo
que tentemos explicarmos porque fizemos isso, ou porque agimos assim, não nos
convence de forma clara, objetiva e real.
No antigo
Israel, os “grandes homens” (intelectuais fariseus), que estudam e decoravam as
Escrituras Sagradas, conhecidas como Torá, desenvolveram certos tipos de cultos
e uma sequência de rituais no suposto intuito de está agradando a Deus seus
ensinos.
Seus dogmas
diziam-se está de acordo com a vontade daquele que conhece tudo, e que mesmo
sendo promissor para os seus dias, pois todos achavam importantes, não condizia
com a verdade.
Mesmo que
para eles essa proposta fosse necessária em razão de estarem com razão, Jesus
Cristo veio e trouxe o deslumbramento da real verdade.
Embora
naquela época eles achavam-se com o direito de posicionar-se teologicamente,
pois acreditavam que eram detentores desta verdade, Jesus Cristo mostrou-lhes que
as coisas não era bem assim como eles diziam e faziam.
Naquela era,
o homem era considerado culpado por ter pecados diante do mundo antigo e do
Eterno. Então eram-lhes exigidos sacrifícios diários e rituais a serem feitos
necessários. Então diante disso, os detentores da suposta verdade, os teólogos
da época, entraram com muitas das suas normas com o fim de fazê-los
supostamente libertos das culpas que os envolviam.
Com isso,
não só livrar-lhes das suas necessidades da crise que tomavam-lhes, como também,
faziam-lhes dependentes deles (dos teólogos fariseus).
Independente
de serem ou não homens de cultura, eles estavam pondo neles (no povo), cargas
que eles não podiam suportar.
Jesus Cristo
quando presenciou isso, ficou extremamente indignado.
Todos nós podemos
fazer essas coisas, inconscientemente e conscientemente quando queremos ofertar
algo diante dos homens sejam: nossos dogmas; nossas leis; nossos desejos e
nossos anseios, sem no mínimo nos darmos o trabalho de enxergar o que essa
pessoa esteja sentindo.
Na era
medieval, ou seja, na inquisição, com uma suposta proposta de fazer justiça, os
homens perseguiram e mataram milhões de pessoas.
Era um tempo
que na sua maioria se falava o latim, e eram ricos (teólogos) da época, e,
portanto usava-se dessas, com o objetivo de ludibriar e enganar as classes
menos favorecidas, ou seja, os pobres.
Era o mundo
das atividades grotescas e perversas, pois viam, com os olhos, mas as mentes
estavam obscurecidas com trevas.
Na verdade
deve-se ter reverência e culto ao nosso Deus, porém, não fazer disso, um
incessante jugo pesado para os homens, pois Jesus não agia dessa maneira.
Ele
ensinava, mas fazia deste, em ações também, pois não só traziam-lhes a luz da
verdade, mas da cura.
Ele curava a alma, mas a emoção.
Como assim?
Vede que muitas pessoas estão envolvidas com algum tipo de sentimento, seja
esse bom ou ruim, e, portanto, doentes da alma e emoção.
Mas uma
pessoa com um sentimento bom pode está doente? Sim, pode, pois nem sempre o
sentimento bom está envolvido com a necessidade que muitos precisam.
A
necessidade deste sentimento bom, não é dele? Claro, mas se pode tê-lo, pode
distribui-lo, porém, muitos não fazem, então precisam ser curado.
Também Ele
curava o homem da culpa, pois se achavam necessitado disso todos os dias uma
vez que era necessário trazer uma oferta (cordeiro), todos os dias.
Porém, os
fariseus (teólogos antigos), aproveitando-se disso, vendia-lhes tudo que
pudesse.
Alguém
conhece algo parecido hoje? Pois é...
O antigo e o
novo se junta ou unir-se nesse encontro, sobre uma suposta necessidade de
bênçãos que todos devem e precisam alcançar para poderem ter acesso a Deus.
Conquanto
pareçam estarem ajudando a obra e o mesmo para si, virou uma sequência de
necessidades: dar para receber – é o toma lá da cá.
O que Jesus
Cristo diria com essas vendas no templo? Será que aprovaria do mesmo jeito que
aprovou na frente do templo, o comércio?
O som
criminoso de que ouvimos que o homem para poder alcançar a Deus, tenha que se
envolver nisso (dinheiro) e prosperidade, é no mínimo afastar-se radicalmente
da verdade da salvação.
O ensino
verdadeiro deve ser tratado não em “subjugar”, mas em trazer a paz de
liberdade, onde Cristo disse que “o meu jugo é suave e meu fardo é leve” (Mateus 11.28-30).
Queremos e
necessitamos adorar a Deus e precisamos disso! Entretanto, nossos olhos estão
abertos, mas nossas mentes fechadas.
O visível
aparece como um bom caminho, uma vez que estamos vendo o que é de bom para nós,
mas não conseguimos enxergar mentalmente nada do invisível.
Talvez
porque queremos mais e mais, e esquecemos que não iremos morar aqui.
Talvez
porque somos egoístas e como tal, queremos, só para nós.
Ou talvez
porque necessitamos mostrar para os outros que somos os melhores, e, portanto,
todo esse “show”, nos pareça bom tê-los.
É um sentido
ilusório que tentam passar para os irmãos, pois muitos deles estão como estavam
no passado quando não entendiam o latim – cegos e surdos.
Não há como
negar que mesmo que alguns pareçam alegres, a Bíblia também nos apresentam que
muitos dos seus profetas e fiéis viam abatidos com tristezas e clamores de dia e noite.
Frankl, em
frente ao sofrimento de Auschwitz disse a Deus: “a quem entreguei minha dor e TRISTEZA como algo que faz
sentido, e, finalmente, não senti carente de explicação.
Daí por diante, tenho
passado por uma fantástica recuperação”. (FRANKL, Viktor – A Presença Ignorada
de Deus, pág. 13, 1985).
Não podemos
venerar o errado supondo que está certo o que pensamos ser certo, simplesmente
por Jesus tirou e rasgou o “véu do templo”. Vede isso: “Mas os sentidos deles se embotaram. Pois até ao dia
de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece,
não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido”. (2 Coríntios 3.14).
Muitos
poderiam alegar que este verso está referindo-se a antiga aliança que estava
escrita em tábuas de pedras (leis), foram extintas, mas não esqueça que essas
mesmas foram postas no coração; e não estamos aqui levando o sentido deste em
referência a lei, mas na vitória em ser livre, ou seja, liberdade em Jesus
Cristo, sem está presos por doutrinas (ensinos) mentirosos.
Deus amigos
não só lida com a igreja comunidade como um todo, mas também com ela
individual, é fantasioso achar que ele não permanece no cristão individual.
Precisamos
aprender a pensar com a mente e não só enxergamos como os olhos, pois ele nos
engana. E como somos enganados!
A fé não
pode ser cega. Na fé temos que enxergar com a mente e não só com os olhos.
Moisés
falava com Deus, mas não o via, com os olhos, porém, entendia com a mente, seus
ensinos.
Que nós
possamos agir que nem ele, ver com a mente para que possamos compreender que os
olhos estão fechados para liberdade. [G].
Um blog abaixo da média, mas além dos fatos.
http://igrejaremanescente-igrejaremanescente.blogspot.com.br/*
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