quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O Eu do Ego é o Eu dos Cães


“Não ameis o mundo, nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, não há nele o amor do Pai.” (I João 2.15).

Necessitamos amar, por que o amor leva-nos a perfeição e está na vida cristã: um amor a Deus; o outro, o amor ao próximo.

Mas, para se amar necessitasse esta no caminho certo. Se quisermos amar verdadeiramente a Deus temos que separar-nos do egocentrismo.

Para mostrarmos que somos verdadeiros quanto ao amor a Deus, é domar o mal que vem de fora e fazer com que as pessoas percebam o filantrópico amor de nosso amor.

Porém, o amor que muitas vezes temos pode ser destruído por joios da luxúria que vem de coisas externas para nos atormentar, são eles: canais de TV, Cinema, Shows, Artistas e por fim os próprios pastores (lobos devoradores).

A exposição que o Apóstolo João faz sobre o mundo é, justas essas que entendemos e sabemos ser perigosas para nossa vida. Mesmo assim continuamos vendo e até participando da mesa dos ímpios.

O cotidiano secular fecha e afeta nossa comunhão com Deus excluindo-O da nossa vida. A economia a Política que não tem nada a ver com a vida espiritual, educação sem religião, são essas tais que nos atinge e nos torna verdadeiros zumbis do não conhecer Jesus.

Muitos almejam desprendimento do mundo, para alcançar perfeito ideal de dignidade e procura em si mesmo a resposta para isso.

Já dizia Aldous Huxley “O homem ideal é o homem desprendido. Desprendido de suas sensações e concupiscências corporais. Desprendido de suas ânsias de poder e de posse. Desprendido mesmo da ciência, da especulação e da filantropia.” (Ends na Means, pág.3. Harper & Brother, 1937).

O budismo e o taoísmo são religiões que pregam o desprendimento no homem e que não é o melhor do ser do cristão. Porque foca não o Deus do céu, mas o deus “eu” a fim de um suposto aperfeiçoamento.

O que percebemos é o eu complacente aos erros que permeia nosso redor. A Tv é a maior influência negativa para fazer uma sociedade corrupta. E quando essa usa do cristianismo para obter vantagens, é mais depravada ainda e mais fatal.

Um meio de comunicação que não se disciplina quanto sua maneira de apresentar, até mesmo com sua maciez, nada é tão destrutivo para a sociedade.

A falta de disciplinar-nos por causa do egoísmo que cultivamos para difundir nossos objetivos desejáveis, nos leva ao eu e não ao próximo, uma vez que o próximo está longe do eu que cultivamos.

Vimos duas guerras mundiais e mesmo assim não aprendemos a abandonar o eu. Porque o sacrifício nos outros que presenciamos parece nos confortar e nos alimentar da ilusão de sermos livremente animalesco.

Todos os dias vemos, o que os nazistas, fascistas e comunistas fizeram e fazem na humanidade. Contudo não aprendemos que os defeitos que os mesmos apresentaram e que está presente no seu eu, é em agir como um instinto animalesco.

O animal toma conta do interior do homem e imediatamente passa agir como animal. O animal devora sua presa para se alimentar. Mas o animal no interior do homem, não se alimenta para matar sua fome, mas para cultivar seus desejos malignos.  Onde quer que sua presa esteja supostamente livre, tenta impor sua autoridade de líder.

É isso que faz alguns pastores nas suas paixões egoísticas, quer que alguma autoridade mais egoística domine seu próprio egoísmo, ensinando-os há serem mais egoísta. Porque o líder demonstra como obter domínio das suas supostas presas e quanto mostra a sua força.

É por isso, que do suposto assertivo da autoridade externa faz com que subjugue suas paixões nos outros, que tenta demostrar através de maneira não muito adequada sua lei, sua força, e a sua ética.

“Não há correlação entre o grau de conforto usufruído e a realização perfeita da civilização. Pelo contrário, a absorção pela facilidade é um dos mais seguros sinais de decadência presente ou iminente.” (Richard Weaver, Ideas Have Consequences, pág. 116, University of Chicago Press, 1948).

Todos os homens que agiram com os regimes do totalitarismo fizeram que os outros adquirissem uma doença chamada: doença da confusão do homem. É fato que o homem adquiriu muito conhecimento na área tanto cientifica quanto tecnológica tendo muitos materiais; porém, muitos não percebem que o homem perdeu o domínio de si mesmo e agora passa a ser dominado pelo o que os bens materiais e pode nos oferecer. Dentre esses, A Tv, internet etc., Pelo fato de ter o homem perdido o autodomínio e negado a finalidade primordial que é a vida espiritual verdadeira.

A natureza também fornece para que nós possamos usufruir o melhor do que ela tem para nos oferecer. Porém, como no passado e hoje muitos usam da natureza para torna-la um perigo potencial. O homem inventam armas para autodestruir.

Pelo fato de usar da mesma, dirigindo contra o homem agem com instintos animalescos quanto à desgraça e desordem no mundo.

O historiador Arnold Toynbee alertou que vinte e uma civilizações que desapareceram, dezesseis se extinguiram em virtude de decadência interior.  É esse, e não outro desejo de satisfazer nosso ego, concentrar-se em si.

Pois muitos agem como mesmo supostamente dando a aparência de está ajudando, não está ajudando verdadeiramente. Porque sua vontade é fazer sua necessidade primeira. Ou seja, o eu primeiro e depois o ele.

Conclusão

Hoje a filosofia dos supostos ministros de Deus é o seguinte: façam parecer que está tudo bem, quando você se aproxima de nós, porque somos nós os que podemos orientá-los melhor. Não posso dizer que não seja verdade que alguns realmente sabem e tem condições em fazê-lo perfeitamente. Contudo, existem os lobos disfarçados de ovelhas.

Aqueles que primeiro o eu e o tu depois quando der. Homens que agem com os instintos animalescos não podem servir a Deus, porque seus instintos do adquirir tudo (material) não faz o privilégio do verdadeiro amor que tanto Jesus pregou.

O fruto do amor floresce quando a verdade é verdade e não quando a mentira tenta camuflar a verdade do evangelho.  O homem verdadeiramente convertido permite que Deus dirija seu caminho e não ele que dirigi o seu.
Quer ver um exemplo: saímos pelas ruas, nos ônibus e praças e quando realmente estamos convertidos no amor de Deus, olhamos para aquelas pessoas que necessitam de ajuda, reconhecemos e nos interessamos pela sua vida, temos muito mais cuidado com elas. Mesmo que não tenhamos condições de ajuda-las.

Temos tantos desejos em fazê-las felizes, mas muitas vezes nossas condições não nos capacitam para nós fazemo-las.

No momento que abandonamos o eu para o eu dos outros, alcançamos o verdadeiro amor que tanto Jesus pregou e disse ser necessário.

Então, não somos mais governados pelas sugestões ou domínios dos outros, porque o amor de Deus entrou em nós e já não sou eu, mas nós.

Portanto, é em Deus que alcançaremos a verdadeira felicidade e não em coisas materiais, como bem pregam alguns pastores da teologia da prosperidade.

Por fim, o que temos a dizer é o seguinte: guia-nos Senhor para não sermos enganados com as doutrinas dos cães gulosos e para que nós possamos reconhecer que Teu reino não é deste mundo. [Galhardo].


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