Uma das
causas primordiais de toda a infelicidade é o desejo de cada vez obter mais e
mais do que precisamos, e que prejudica na vida espiritual.
O mundo está
disputo para fazer com que nós possamos ter com que sejam nossos desejos e
anseios preenchidos.
E nossos
desejos são-nos infinitos; qualquer coisa que tenhamos por mais forte que seja,
é finita. Por isso, nossa infelicidade e nossos desgostos, nossos desapontos e
nossa amargura.
A única
maneira de salvação é dominar nossos sentidos matando-os. Era isso mesmo que
Jesus dizia: “Se a tua mão ou teu pé te escandaliza, corta-o e lança-o fora de
ti. E se o teu olho te escandaliza, arranca-o e lança-o fora de ti” (Mateus
18.8 e 9). Pelo fato de estar o corpo
material, fora do corpo espiritual. Ou seja, um lutando contra o outro.
Visto a
liberdade está solitária sem Deus, como os ponteiros de um relógio que não
estão nele. Simplesmente a liberdade quer libertar-se de alguma coisa e não
como libertar-se de alguma coisa. É extremamente necessária uma autodisciplina
dos sentidos para um retorno a religião da vida cristã.
Mas, poderíamos explicar o que são os sentidos? Veja: “O sistema sensorial é a parte do sistema nervoso responsável pelo processamento de informações sensoriais. O Sistema sensorial consiste nos receptores sensoriais, nos neurônios aferentes, e nas partes do cérebro envolvidas no processamento da informação. Os sentidos são os meios através dos quais os seres vivos percebem e reconhecem outros organismos e as características do meio ambiente em que se encontram -- em outras palavras, são as traduções do mundo físico para a mente. Os mais conhecidos são cinco: a visão, audição, tato, paladar e olfato, mas é consenso na comunidade científica, que os seres humanos possuem muito mais. Não há, porém, acordo na quantidade, pois isso depende da definição não muito sólida do que constitui um sentido.” (Wikipédia).
Portando, se seus
institutos sensórios dos sentidos, estão dominados, e até melhorados quando
você submetesse aos ensinos que a religião (no sentido de preservação) induz
você no caminho certo. Sua vida tem mudança completa de atitude, podendo dizer
que possa até chegar a quase perfeição espiritual.
Como nos foi
dito pelo Rom Landau
“Nada a não
ser a religião poderá inspirar o desprendimento de si mesmo. Um homem
recusar-se-á, por causa de si mesmo, como finito animal humano, a suportar a
disciplina a que de boa vontade se submeterá, uma vez que seja conduzido a uma
consciente relação com Deus. É este o ponto crucial do problema inteiro. Separai
um homem de sua natureza espiritual, deixai que fale de si mesmo como se fosse
apenas um organismo físico, e seu respeito por si mesmo não será tal que o
induza a fazer um sacrifício por alguma coisa que ele considere essencial ao
seu bem-estar material ou seu prazer. Uma vez que ele encare Deus e se torne
cliente da natureza divina de sua personalidade, reconhecerá que há coisas
muito mais importantes do que o que constitui seu ser físico. Fará por si
mesmo, como relacionado com Deus, o que não sonharia fazer de outra maneira.”
(Sex, Life and Faith, pág. 305, Faber & Faber, Ltd., 1946).
A
autodisciplina é realmente mais que necessária, e faz que o homem torne-se
elevado e muito melhor no eu. O
construtor só fica satisfeito quando vê seu imóvel pronto.
O
autodomínio é de grande proveito na vida cristã, porque o corpo seria sujeito
ao espírito e isso faz com que o corpo fique submisso a ele. Disse o apóstolo
Paulo a Timóteo quanto seu problema estomacal que tomasse um pouco de vinho,
para melhorar o que afetava-o. Uma coisa é tomar uma vez na vida algo
supostamente não bom, e outra é está constantemente usá-lo. Porque a criatura
deve está subordinada ao Criador. O jarro está subordinado ao oleiro.
Uma vez os
sentidos sujeitos a vontade, eles e as nossas paixões podem ser controlados e
conduzidos ao encontro de Deus. A repreensão que a igreja faz não é para
prejudica-lo, mas para beneficia-lo no viver melhor. Por exemplo, a Bíblia no diz que não devemos
comer carne de porco; e a igreja sabe; porque estuda através dos seus ministros
as páginas dela; e ensina que assim devamos proceder excluindo da nossa vida.
Seria mal pedir para você cuidar no que deve comer? Simplesmente Deus deu a direção através das
Suas palavras escritas, e os seus teólogos (ministros), passaram a ensinar que
não devemos comer carne de porco, porque contem bactérias e micro-organismos
que prejudicam todo o corpo.
A igreja não
quer que você use seus sentidos quanto suas paixões de forma que possa
prejudica-lo, nem tão pouco que possa leva-lo a uma doença incurável. Jesus Cristo repreendeu Maria Madalena quanto
seus instintos animalescos das paixões do pecado. Ele queria que ela usasse
seus sentidos de maneira zelosa, fazendo que deixasse o vício que tinha no
corpo para o amor da virtude.
Tal atitude,
muitas vezes é reconhecida por todos nós como os casos de Santo Agostinho,
Mahatma Gandhi e o Apóstolo Paulo. Não é porque são homens melhores que nós,
não, não são! É porque mesmo sendo pecadores e admitindo isso, amaram mais a
Deus com uma vida de extrema santidade e submissão corporal, voltada a
finalidade de fazerem o bem à humanidade.
Todo este
princípio levado ao mundo tanto oriental como ocidental faria muito a diferença
nos cristãos e revolucionaria a aparente indiferença dos liberais nem quentes
nem frios. Deus usa fogo para queimar e
não a água.
Levados
esses ensinamentos a China comunista, a Cuba etc., faria que as paixões dos
indivíduos quanto aos sentidos, fossem renovadas. E a diferença causaria o não
desespero que alguns têm quando diz: “Sou por demais pecador para mudar”, ou
“Deus se esqueceu de mim”. Deus recebe qualquer pessoa que tenha vontade de
mudar. Deus ama aqueles que submetem o corpo para o amor dos outros, em
relação, quanto o testemunho (exemplo).
Os homens
que nas suas paixões dos sentidos errados, não podem amar a Deus. Visto sua
adoração está voltada no corpo e não no espirito. Porque seu amor nos sentidos
errados da na percepção material e não na percepção a Deus. Um pescador não
iria pescar em terra seca, ele pegaria algum peixe? Deus não pesca (age) num
corpo imperfeito.
Embora
sabermos que a autodisciplina é apenas um meio e não um fim para se alcançar a
Deus, mas necessária. Visto Jesus ter dito que João Batista comia gafanhoto
(ervas), e se alimentava de mel, e ninguém nascido de mulher seria maior que
ele. O corpo humano submetido ao espirito era o de João Batista.
Mortificar
(domado) verdadeiramente certos sentidos aperfeiçoa a nossa natureza humana. E
quanto a isto, não existe um paradoxo que possa reverter tal ensino! O jardineiro poda as plantas não para mata-las,
mas para que possa florescer e perfumar o ambiente. Assim sendo, a natureza da
planta podada é para sua perfeição que o jardineiro a submete a sua vontade. Tal
é Deus sua maneira está em submeter o homem na autodisciplina.
Mas também
devamos lembrar que toda a submissão sem amor não é digna de sê-la perfeita,
como bem tratou o nosso Apóstolo Paulo aos coríntios: “E, ainda que distribuísse
todos os meus bens no sustento dos pobres, e entregasse o meu corpo para ser
queimado, se não tiver amor, nada me aproveitaria.” (I Coríntios 13.3).
O progresso
espiritual é impedido porque não se submete o homem a autodisciplina: “As
pessoas muitas vezes rondam em torno de tais reservas, fazendo crer que não as
veem, com receio da autocensura, tendo por elas cuidados como às meninas de seus
olhos. Se tivéssemos de derrubar uma dessas reservas, seríeis ferido ao vivo...
verdadeira prova da presença do mal. Quanto mais temerdes de abrir mão de tal
ponto reservado, tanto mais certo é que ele necessita de ser abandonado. Se não
estivésseis tão fortemente ligado por ele, nunca faríeis tantos esforços para
vos convencerdes de que estais livres. Por que é que o navio não anda? Falta de
vento? De modo algum. O espírito da Graça sopra nele, mas o navio está preso
por ancoras invisíveis nas profundezas do mar. A falta não é de Deus. É
inteiramente nossa. Se quisermos procurar completamente, logo veremos os liames
ocultos que nos detêm. Este ponto em que menos desconfiamos de nós mesmos é
precisamente aquele que necessita mais de nossa desconfiança.” (Fonelon,
Francisco, Spiritual Letters).
Portanto,
quando o homem é submetido a Deus o seu auto prazer-dos-sentidos, descobre a
paz que vem de dentro em saber que sua obediência está em fazer a vontade de
Deus. De modo que os sentidos maus são trocados pelos sentidos bons. E sabe que
por fim de tudo, o que vai alcançar é o Reino Celeste e não o reino terrestre.
Quando Deus
entra no coração do homem suas paixões e suas necessidades mesmo em crise,
são-lhe de valha a pena, da existência do sacrifício. Porque o amor de Deus no
homem gera sacrifícios; visto-o tolerar muitas vezes o que não quer. Por que
precisamos tolerar um doente terminal familiar, não é por que o amamos? Assim
faz Deus tolera nossas imperfeições, porém, não as admite. Uma coisa é tolerar
e outra coisa é aceitar. Jesus nos disse: “Tolerai vossos inimigos.” Também disse:
“Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam”. (Mateus 5.44).
Nossa
indignação à tolerância nos sentidos dos outros em nós, mostra-nos nosso amor.
Mas perceba que Deus tolera como tolera os maus no mundo, “porque faz chover
sobre maus e bons”, mas isso não nos apresenta que os sentidos deles, ao que se
refere: o escutar, comer, pegar, usar etc., esteja certo diante do que Deus
almeja para vida deles. Não, porque se não Jesus nas suas obras e os seus
profetas e seus seguidores (apóstolos), submeteram-se seus sentidos em vão.
A autodisciplina
nos faz pessoas melhores porque sabemos para onde estamos indo e onde queremos
está. O motorista no ônibus não sabe a direção certa? Se ele não soubesse aonde
iria chegar, para que, que se submeteu a dirigir para os passageiros, visto
eles querem ir aonde necessita irem? Logo, a disciplina dos sentidos é de
extrema importância por sabermos que nosso corpo necessite de cuidado. Um
atleta para alcançar a perfeição come de tudo?
As desordens
nos sentidos nos homens tornam-se defeituosos e desprovidas do verdadeiro
saber, porque permite feridas que necessite mudanças nos hábitos. Alguém com
sede come açúcar para matar a sede? O açúcar pode adoçar a água, mas não pode
matar a sede. Portanto, o certo se faz certo quando segue regras certas. A
regra é se autodisciplinar os sentidos para poder ter um corpo perfeito e são.
Muitas das
doenças que existe hoje na humanidade são devidas aos exageros que os homens
fazem quanto não submeter sua consciência. Muitos psicopatas, muitos
estupradores, muitos frustrados, muitos assassinos, muitos pedófilos etc.,
Quase todos os casos provenientes de falta de disciplina e de Deus nas suas
vidas. Desejar não é pecado! Porque o desejo é inerente e intrínseco no homem,
agora permitir o desejo errado é pecado.
Tenho num
intimo desejo de ser assassino (sentido geral), vou sair matando por ai? Claro
que não! Desde que meus devaneios estejam subjugados a minha autodisciplina.
Caso não consigamos digamos: “Tem misericórdia de mim ó Deus e ajuda-me” a ser
pessoa melhor. Deus jamais abandona uma alma aflita por sincera vontade de
mudança.
Conclusão
Deus
prometeu ajuda aos homens e perdão por completo dos seus pecados; desde que,
tenham um verdadeiro sentimento de submissão a Ele. Os sentidos moldados a Sua vontade
e o arrependimento estejam profundo no coração. O pecado nos sentidos errados deteriora
o corpo e a alma. O segredo da alma em paz está em desprender-se do mal que os
sentidos errados podem causar no homem. Que todos nós possamos então perceber
que os nossos sentidos só pode fazer sentido si estivermos no sentido de que
Deus quer os melhores sentidos para nossa vida. Amém! [Galhardo].
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A verdade é doce, porém doe. A abelha produz mel que é gostoso ao paladar, mas sua picada causa dor.