sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A Mudança dos Sentidos


                   
Uma das causas primordiais de toda a infelicidade é o desejo de cada vez obter mais e mais do que precisamos, e que prejudica na vida espiritual.

O mundo está disputo para fazer com que nós possamos ter com que sejam nossos desejos e anseios preenchidos.  

E nossos desejos são-nos infinitos; qualquer coisa que tenhamos por mais forte que seja, é finita. Por isso, nossa infelicidade e nossos desgostos, nossos desapontos e nossa amargura.

A única maneira de salvação é dominar nossos sentidos matando-os. Era isso mesmo que Jesus dizia: “Se a tua mão ou teu pé te escandaliza, corta-o e lança-o fora de ti. E se o teu olho te escandaliza, arranca-o e lança-o fora de ti” (Mateus 18.8 e 9).  Pelo fato de estar o corpo material, fora do corpo espiritual. Ou seja, um lutando contra o outro. 

Visto a liberdade está solitária sem Deus, como os ponteiros de um relógio que não estão nele. Simplesmente a liberdade quer libertar-se de alguma coisa e não como libertar-se de alguma coisa. É extremamente necessária uma autodisciplina dos sentidos para um retorno a religião da vida cristã.

Mas, poderíamos explicar o que são os sentidos?
Veja:O sistema sensorial é a parte do sistema nervoso responsável pelo processamento de informações sensoriais. O Sistema sensorial consiste nos receptores sensoriais, nos neurônios aferentes, e nas partes do cérebro envolvidas no processamento da informação. Os sentidos são os meios através dos quais os seres vivos percebem e reconhecem outros organismos e as características do meio ambiente em que se encontram -- em outras palavras, são as traduções do mundo físico para a mente. Os mais conhecidos são cinco: a  visão, audição, tato, paladar e olfato, mas é consenso na comunidade científica, que os seres humanos possuem muito mais. Não há, porém, acordo na quantidade, pois isso depende da definição não muito sólida do que constitui um sentido.” (Wikipédia).

Portando, se seus institutos sensórios dos sentidos, estão dominados, e até melhorados quando você submetesse aos ensinos que a religião (no sentido de preservação) induz você no caminho certo. Sua vida tem mudança completa de atitude, podendo dizer que possa até chegar a quase perfeição espiritual.  

Como nos foi dito pelo Rom Landau

“Nada a não ser a religião poderá inspirar o desprendimento de si mesmo. Um homem recusar-se-á, por causa de si mesmo, como finito animal humano, a suportar a disciplina a que de boa vontade se submeterá, uma vez que seja conduzido a uma consciente relação com Deus. É este o ponto crucial do problema inteiro. Separai um homem de sua natureza espiritual, deixai que fale de si mesmo como se fosse apenas um organismo físico, e seu respeito por si mesmo não será tal que o induza a fazer um sacrifício por alguma coisa que ele considere essencial ao seu bem-estar material ou seu prazer. Uma vez que ele encare Deus e se torne cliente da natureza divina de sua personalidade, reconhecerá que há coisas muito mais importantes do que o que constitui seu ser físico. Fará por si mesmo, como relacionado com Deus, o que não sonharia fazer de outra maneira.” (Sex, Life and Faith, pág. 305, Faber & Faber, Ltd., 1946).

A autodisciplina é realmente mais que necessária, e faz que o homem torne-se elevado e muito melhor no eu.  O construtor só fica satisfeito quando vê seu imóvel pronto.
O autodomínio é de grande proveito na vida cristã, porque o corpo seria sujeito ao espírito e isso faz com que o corpo fique submisso a ele. Disse o apóstolo Paulo a Timóteo quanto seu problema estomacal que tomasse um pouco de vinho, para melhorar o que afetava-o. Uma coisa é tomar uma vez na vida algo supostamente não bom, e outra é está constantemente usá-lo. Porque a criatura deve está subordinada ao Criador. O jarro está subordinado ao oleiro.

Uma vez os sentidos sujeitos a vontade, eles e as nossas paixões podem ser controlados e conduzidos ao encontro de Deus. A repreensão que a igreja faz não é para prejudica-lo, mas para beneficia-lo no viver melhor.  Por exemplo, a Bíblia no diz que não devemos comer carne de porco; e a igreja sabe; porque estuda através dos seus ministros as páginas dela; e ensina que assim devamos proceder excluindo da nossa vida. Seria mal pedir para você cuidar no que deve comer?  Simplesmente Deus deu a direção através das Suas palavras escritas, e os seus teólogos (ministros), passaram a ensinar que não devemos comer carne de porco, porque contem bactérias e micro-organismos que prejudicam todo o corpo.

A igreja não quer que você use seus sentidos quanto suas paixões de forma que possa prejudica-lo, nem tão pouco que possa leva-lo a uma doença incurável.  Jesus Cristo repreendeu Maria Madalena quanto seus instintos animalescos das paixões do pecado. Ele queria que ela usasse seus sentidos de maneira zelosa, fazendo que deixasse o vício que tinha no corpo para o amor da virtude.

Tal atitude, muitas vezes é reconhecida por todos nós como os casos de Santo Agostinho, Mahatma Gandhi e o Apóstolo Paulo. Não é porque são homens melhores que nós, não, não são! É porque mesmo sendo pecadores e admitindo isso, amaram mais a Deus com uma vida de extrema santidade e submissão corporal, voltada a finalidade de fazerem o bem à humanidade.

Todo este princípio levado ao mundo tanto oriental como ocidental faria muito a diferença nos cristãos e revolucionaria a aparente indiferença dos liberais nem quentes nem frios.  Deus usa fogo para queimar e não a água.

Levados esses ensinamentos a China comunista, a Cuba etc., faria que as paixões dos indivíduos quanto aos sentidos, fossem renovadas. E a diferença causaria o não desespero que alguns têm quando diz: “Sou por demais pecador para mudar”, ou “Deus se esqueceu de mim”. Deus recebe qualquer pessoa que tenha vontade de mudar. Deus ama aqueles que submetem o corpo para o amor dos outros, em relação, quanto o testemunho (exemplo).

Os homens que nas suas paixões dos sentidos errados, não podem amar a Deus. Visto sua adoração está voltada no corpo e não no espirito. Porque seu amor nos sentidos errados da na percepção material e não na percepção a Deus. Um pescador não iria pescar em terra seca, ele pegaria algum peixe? Deus não pesca (age) num corpo imperfeito.

Embora sabermos que a autodisciplina é apenas um meio e não um fim para se alcançar a Deus, mas necessária. Visto Jesus ter dito que João Batista comia gafanhoto (ervas), e se alimentava de mel, e ninguém nascido de mulher seria maior que ele. O corpo humano submetido ao espirito era o de João Batista.

Mortificar (domado) verdadeiramente certos sentidos aperfeiçoa a nossa natureza humana. E quanto a isto, não existe um paradoxo que possa reverter tal ensino!  O jardineiro poda as plantas não para mata-las, mas para que possa florescer e perfumar o ambiente. Assim sendo, a natureza da planta podada é para sua perfeição que o jardineiro a submete a sua vontade. Tal é Deus sua maneira está em submeter o homem na autodisciplina.

Mas também devamos lembrar que toda a submissão sem amor não é digna de sê-la perfeita, como bem tratou o nosso Apóstolo Paulo aos coríntios: “E, ainda que distribuísse todos os meus bens no sustento dos pobres, e entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada me aproveitaria.” (I Coríntios 13.3).

O progresso espiritual é impedido porque não se submete o homem a autodisciplina: “As pessoas muitas vezes rondam em torno de tais reservas, fazendo crer que não as veem, com receio da autocensura, tendo por elas cuidados como às meninas de seus olhos. Se tivéssemos de derrubar uma dessas reservas, seríeis ferido ao vivo... 

verdadeira prova da presença do mal. Quanto mais temerdes de abrir mão de tal ponto reservado, tanto mais certo é que ele necessita de ser abandonado. Se não estivésseis tão fortemente ligado por ele, nunca faríeis tantos esforços para vos convencerdes de que estais livres. Por que é que o navio não anda? Falta de vento? De modo algum. O espírito da Graça sopra nele, mas o navio está preso por ancoras invisíveis nas profundezas do mar. A falta não é de Deus. É inteiramente nossa. Se quisermos procurar completamente, logo veremos os liames ocultos que nos detêm. Este ponto em que menos desconfiamos de nós mesmos é precisamente aquele que necessita mais de nossa desconfiança.” (Fonelon, Francisco, Spiritual Letters).

Portanto, quando o homem é submetido a Deus o seu auto prazer-dos-sentidos, descobre a paz que vem de dentro em saber que sua obediência está em fazer a vontade de Deus. De modo que os sentidos maus são trocados pelos sentidos bons. E sabe que por fim de tudo, o que vai alcançar é o Reino Celeste e não o reino terrestre.

Quando Deus entra no coração do homem suas paixões e suas necessidades mesmo em crise, são-lhe de valha a pena, da existência do sacrifício. Porque o amor de Deus no homem gera sacrifícios; visto-o tolerar muitas vezes o que não quer. Por que precisamos tolerar um doente terminal familiar, não é por que o amamos? Assim faz Deus tolera nossas imperfeições, porém, não as admite. Uma coisa é tolerar e outra coisa é aceitar. Jesus nos disse: “Tolerai vossos inimigos.” Também disse: “Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam”. (Mateus 5.44).

Nossa indignação à tolerância nos sentidos dos outros em nós, mostra-nos nosso amor. Mas perceba que Deus tolera como tolera os maus no mundo, “porque faz chover sobre maus e bons”, mas isso não nos apresenta que os sentidos deles, ao que se refere: o escutar, comer, pegar, usar etc., esteja certo diante do que Deus almeja para vida deles. Não, porque se não Jesus nas suas obras e os seus profetas e seus seguidores (apóstolos), submeteram-se seus sentidos em vão.

A autodisciplina nos faz pessoas melhores porque sabemos para onde estamos indo e onde queremos está. O motorista no ônibus não sabe a direção certa? Se ele não soubesse aonde iria chegar, para que, que se submeteu a dirigir para os passageiros, visto eles querem ir aonde necessita irem? Logo, a disciplina dos sentidos é de extrema importância por sabermos que nosso corpo necessite de cuidado. Um atleta para alcançar a perfeição come de tudo?

As desordens nos sentidos nos homens tornam-se defeituosos e desprovidas do verdadeiro saber, porque permite feridas que necessite mudanças nos hábitos. Alguém com sede come açúcar para matar a sede? O açúcar pode adoçar a água, mas não pode matar a sede. Portanto, o certo se faz certo quando segue regras certas. A regra é se autodisciplinar os sentidos para poder ter um corpo perfeito e são.

Muitas das doenças que existe hoje na humanidade são devidas aos exageros que os homens fazem quanto não submeter sua consciência. Muitos psicopatas, muitos estupradores, muitos frustrados, muitos assassinos, muitos pedófilos etc., Quase todos os casos provenientes de falta de disciplina e de Deus nas suas vidas. Desejar não é pecado! Porque o desejo é inerente e intrínseco no homem, agora permitir o desejo errado é pecado.

Tenho num intimo desejo de ser assassino (sentido geral), vou sair matando por ai? Claro que não! Desde que meus devaneios estejam subjugados a minha autodisciplina. Caso não consigamos digamos: “Tem misericórdia de mim ó Deus e ajuda-me” a ser pessoa melhor. Deus jamais abandona uma alma aflita por sincera vontade de mudança.

Conclusão

Deus prometeu ajuda aos homens e perdão por completo dos seus pecados; desde que, tenham um verdadeiro sentimento de submissão a Ele. Os sentidos moldados a Sua vontade e o arrependimento estejam profundo no coração. O pecado nos sentidos errados deteriora o corpo e a alma. O segredo da alma em paz está em desprender-se do mal que os sentidos errados podem causar no homem. Que todos nós possamos então perceber que os nossos sentidos só pode fazer sentido si estivermos no sentido de que Deus quer os melhores sentidos para nossa vida. Amém! [Galhardo].




                                                                                                        

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